Nadal explica bandagem e diz que sentiu lesão quando estava sentado
Espanhol pede desculpas pelas críticas que fez a Federer em público
Rafael Nadal entrou em quadra com uma grande
bandagem no joelho direito
Rafael Nadal chamou atenção logo que entrou na Hisense Arena para sua estreia no Australian Open. Depois de muito tempo sem usar bandagens nos joelhos, que sofriam de tendinite crônica, o espanhol caminhava com uma bandagem na perna direita. Durante a partida, o número 2 do mundo não deu sinais de sentir incômodos, mas depois, na coletiva, explicou que sentiu dores fortes quando estava sentado em uma cadeira.bandagem no joelho direito
- Ontem à tarde aconteceu a coisa mais estranha da minha vida. Eu estava sentado em uma cadeira no hotel e senti um estalo no joelho, mas nada estranho. Acontece muito com o movimento da articulação. Quando levanto, sinto algo estranho. Dobrei a perna duas vezes e, depois da segunda, o joelho me deu uma dor incrivelmente forte quando estava reto. Eu senti que não conseguia mover o joelho assim (gesticulando algo muito pequeno).
O ex-líder do ranking disse que passou por um ultrassom e por uma ressonância magnética e que não estava seguro de que poderia disputar o Australian Open. Os exames não apontaram nada de errado, mas as dores continuavam.
- Com o movimento da articulação, provavelmente algo espetou o tendão ou colocou o tendão completamente reto. No fim na noite, ainda estava com muita dor, mas já conseguia movimentar completamente o joelho. Acordei hoje um pouco melhor e passei o dia todo em tratamento. Comecei o jogo com um pouco de medo,mas depois de dez games, comecei a jogar em condições normais. O bom é que senti o joelho muito bem, então é algo que não entendo por que aconteceu.
Nadal pede desculpas pelas críticas a Federer
Depois de tentar explicar a lesão, o espanhol também pediu desculpas por criticar Roger Federer publicamente. Na coletiva de domingo, Nadal disse que o suíço não apoia os tenistas que pedem mudanças no circuito mundial.
- Eu disse o que disse. Sinto-me mal por aquilo porque quando falo coisas assim, tenho que dizê-las a ele (Federer) pessoalmente. Eu provavelmente errei ao falar com vocês (jornalistas) porque estas coisas devem ficar nos vestiários. Sempre tive uma relação fantástica com o Roger. Ainda tenho uma relação fantástica com ele - ressaltou.
Bellucci reencontra carrasco em seu primeiro jogo no Australian Open
Número 1 do Brasil volta a encarar israelense Dudi Sela, 73º do ranking
Thomaz Bellucci ainda deve ter o israelense Dudi Sela a garganta
Thomaz Bellucci começará sua campanha no Australian Open contra um velho conhecido. O sorteio das chaves, realizado nesta sexta-feira (noite de quinta no Brasil) colocou o número 1 do Brasil e 38 do mundo mais uma vez diante do israelense Dudi Sela, 73º do ranking.Sela foi quem eliminou o brasileiro na primeira fase do US Open, em agosto do ano passado. Na ocasião, Bellucci abriu 2 sets a 0, mas cedeu uma incrível virada e perdeu a chance de duelar com Roger Federer na segunda rodada.
O mesmo israelense voltou a enfrentar Bellucci no Challenger Finals, em São Paulo, e venceu mais uma vez. Desta vez, Sela venceu sem drama: 6/4 e 6/4. Caso vença nesta terceira tentativa, o brasileiro enfrentará na segunda fase o vencedor do jogo entre o francês Gael Monfils (15 do mundo) e o australiano Marinko Matosevic (203).
O número 2 do Brasil, João Souza, também conhecido como Feijão, estreará contra um tenista da casa: o australiano Matthew Ebden, número 97 do mundo. Se avançar, Feijão enfrentará o japonês Kei Nishikori (26) ou o francês Stephane Robert (107).
Ricardo Mello, terceiro brasileiro mais bem ranqueado, deu mais sorte e começará sua participação enfrentando um tenista vindo do qualifying. Se chegar à segunda rodada, o paulista encontrará o vencedor do jogo entre o francês Jo-Wilfried Tsonga (6), cabeça de chave número 6, e o uzbeque Denis Istomin (67).
Andy Murray bate Dolgopolov e conquista o ATP 250 de Brisbane
Número 4 do mundo, britânico chegou ao seu 22º título na carreira
Andy Murray vence com tranquilidade o ucraniano
na final de Brisbane (Foto: Agência Getty Images)
O britânico Andy Murray derrotou o ucraniano Alexandr Dolgopolov, neste domingo, com parciais de 6/1 e 6/3 e conquistou o ATP 250 de Brisbane, na Austrália, torneio que antecede o primeiro Grand Slam do ano, justamente o Australian Open . O número 4 do mundo não só embolsou US$ 74.370 (R$ 137.153,15 aproximadamente) como chegou ao seu 22º título na carreira.na final de Brisbane (Foto: Agência Getty Images)
Murray não perdeu um só ponto em seus três primeiros games que serviu, além de vencer outros nove consecutivos, desde o 2 a 1 do primeiro set até o 4 a 0 do segundo., mostrando larga superioridade em relação ao adversário.
A influência de Ivan Lendl, ex-tenista tcheco e seu novo treinador, parece estar sendo muito positiva para o britânico, que vai para o Aberto da Austrália com a confiança em alta. O título do primeiro Grand Slam da temporada já lhe escapou nas duas vezes em que chegou à final.
Monfils surpreende Nadal e garante final francesa no ATP 250 de Doha
Número 16 do mundo enfrentará o compatriota Jo-Wilfried Tsonga na decisão
Com os resultados desta sexta-feira, Doha verá uma decisão francesa, já que o adversário de Monfils Jo-Wilfried Tsonga. O número 6 do mundo enfrentaria Roger Federer na primeira semifinal do torneio, mas acabou avançando por WO.
Gael Monfils foi preciso e agresivo nos momentos importantes da partida
O jogo foi equilibrado e com os dois tenistas brigando pelo controle das ações até o sexto game. Nadal, que sacava em 2/3, teve um game point, mas escorregou numa subida à rede e perdeu a chance. Depois de outro erro do espanhol, Monfils disparou uma direita paralela indefensável e conseguiu a quebra para abrir 4/2.O número 16 do mundo só foi ameaçado no nono game, quando sacava para fechar a parcial. Monfils, contudo, conseguiu sair de 0/30 e confirmar o serviço para fazer 6/3.
O francês não conseguiu manter o nível no começo do segundo set, e Nadal abriu a parcial com uma quebra de vantagem logo no segundo game. O espanhol manteve a vantagem até o sétimo game, quando sacava em 4/2. O número 2 do mundo teve problemas para encaixar o primeiro saque, e Monfils se aproveitou. Com uma direita indefensável de dentro para fora, devolveu a quebra e equilibrou novamente o placar.
Nadal teve um break point no oitavo game, com o placar em 4/3 a seu favor, mas desperdiçou ao jogar um forehand fácil na rede. Monfils confirmou o serviço e ganhou ainda mais ânimo, enquanto Nadal aparentemente sentiu o momento. O espanhol abriu o nono game com dois erros não forçados e cedeu nova quebra ao oponente, que abriu 5/4.
Nadal seguiu lutando e salvou dois match points no décimo game, mas não resistiu à terceira chance. Com um erro de backhand do espanhol, Monfils comemorou a vitória e a vaga na final contra seu compatriota Jo-Wilfried Tsonga.
Clijsters sente dores no quadril e abandona a semifinal em Brisbane
Hantuchova dá sorte mais uma vez e ganha uma vaga na decisão do torneio
Kim Clijsters havia vencido o primeiro set por 7/6(4) contra Daniela Hantuchova, mas começou a sentir dores no quadril esquerdo e abandonou a semifinal do WTA de Brisbane, na Austrália. A belga pediu atendimento médico no começo do segundo set e tentou seguir no jogo, mas desistiu quando a eslovaca liderava por 3/1.
Com o resultado, Hantuchova ganha uma vaga na decisão do sorteio. Ela enfrentará a vencedora do jogo entre a estoniana Kaia Kanepi (34) e a italiana Francesca Schiavone (11).
Hantuchova, atual número 24 do mundo, não pode reclamar da sorte em Brisbane. Depois de ganhar dois jogos e alcançar as quartas de final, a bela eslovaca contou com o abandono de Serena Williams e avançou à semi por WO.
Agora, diante de Clijsters, Hantuchova viu a belga não resistir às dores e desistir. Foi a primeira vitória da eslovaca em dez duelos com a belga. Até esta sexta-feira, Hantuchova só havia vencido um set contra a adversária.
Com o resultado, Hantuchova ganha uma vaga na decisão do sorteio. Ela enfrentará a vencedora do jogo entre a estoniana Kaia Kanepi (34) e a italiana Francesca Schiavone (11).
Hantuchova, atual número 24 do mundo, não pode reclamar da sorte em Brisbane. Depois de ganhar dois jogos e alcançar as quartas de final, a bela eslovaca contou com o abandono de Serena Williams e avançou à semi por WO.
Agora, diante de Clijsters, Hantuchova viu a belga não resistir às dores e desistir. Foi a primeira vitória da eslovaca em dez duelos com a belga. Até esta sexta-feira, Hantuchova só havia vencido um set contra a adversária.
Schiavone elimina Jankovic e chega às semifinais em Brisbane
Por vaga na decisão, italiana terá pela frente a estoniana Kaia Kanepi
Schiavone comemora após vencer a sérvia Jankovic
Em uma partida equilibrada, Francesca Schiavone (11ª do mundo) derrotou, de virada, a sérvia Jelena Jankovic por 2 sets 1 (parciais de 5/7, 7/6 e 6/3), nesta quinta-feira, e se qualificou para um das semifinais do WTA de Brisbane. A tenista italiana pegará agora a estoniana Kaia Kanepi (34ª), que venceu a alemã Andrea Petkovic (10ª) por 2 a 0 (6/1 e 7/6).Atual 14ª no ranking, Jankovic venceu o primeiro set por 7/5 e teve tudo para fechar a partida em 2 a 0. Schiavone, entretanto, se recuperou, igualou a contagem e, sobrando na parcial decisiva, selou o belo triunfo após 2h56m20s de luta.
Na outra semifinal, Daniela Hantuchova (24ª) já está garantida. A eslovaca ganhou a classificação com a desistência da americana Serena Wiiliams (12ª), que torceu o tornozelo esquerdo no fim do último set na vitória sobre a sérvia Bojana Jovanovski, quarta-feira, e acabou vetada pelos médicos. Iveta Benesova (54ª) e Kim Clijsters (13ª) decidem quem será a adversária de Hantuchova.
Confira os duelos desta quinta
Francesca Schiavone (ITA) 2 x 1 Jelena Jankovic (SER) - 5/7, 7/6 e 6/3
Kaia Kanepi (EST) 2 x 0 Andrea Petkovic (ALE) - 6/1 e 7/6
Iveta Benesova (TCH) x Kim Clijsters (BEL)
Após vitória, Serena desiste do WTA de Brisbane com lesão no tornozelo
Daniela Hantuchova ganha vaga nas semifinais do torneio australiano
Serena Williams sacava em 5/3 no segundo set quando torceu o tornozelo esquerdo, caiu no chão e teve de receber atendimento médico. A americana voltou à quadra e completou a vitória por 6/2 e 6/4 sobre a sérvia Bojana Jovanovski, mas optou por abandonar o WTA de Brisbane. A eslovaca Daniela Hantuchova, que enfrentaria Serena nas quartas, irá às semifinais sem jogar.
O primeiro Grand Slam do ano começa no dia 16 de janeiro, em Melbourne, e Serena é uma das principais candidatas ao título.
- Foi um fim inesperado. Eu não imaginava estar me submetendo a uma ressonância magnética hoje. Tive dias ótimos em Brisbane. O torneio é legal, os fãs são fantásticos e espero vê-los no ano que vem - completou Serena, atual número 12 do mundo.
Serena Williams é atendida em quadra após torcer o tornozelo esquerdo
- Estou decepcionada. Fui ao hospital e confirmaram que tenho uma torção no tornozelo esquerdo e que não devo jogar. Vou tirar alguns dias de folga - não muitos - e ver como me sinto. Ainda tenho esperança de disputar o Australian Open - disse a americana.O primeiro Grand Slam do ano começa no dia 16 de janeiro, em Melbourne, e Serena é uma das principais candidatas ao título.
- Foi um fim inesperado. Eu não imaginava estar me submetendo a uma ressonância magnética hoje. Tive dias ótimos em Brisbane. O torneio é legal, os fãs são fantásticos e espero vê-los no ano que vem - completou Serena, atual número 12 do mundo.
FONTE GLOBOESPORTE.COM
À luz de velas, Rafael Nadal e Roger Federer fazem jogo-exibição em Doha
Espanhol e suíço duelam em partida atípica em um anfiteatro no Qatar
Rafael Nadal e Roger Federer começaram o ano em uma partida atípica. Os dois participaram de um jogo-exibição à luz de milhares de velas em um anfiteatro de Doha, no Qatar, no domingo
O objetivo do encontro inusitado foi promover o ATP 250 de Doha, que já começa nesta segunda
Mal acaba a Copa Davis, já chegam e-mails do tipo quem-são-os-favoritos-para-os-quatro-Slams-em-2012. É hora, então, de fazer as previsões imprevisíveis para a próxima temporada. Joguei fora a bola de cristal da Uruguaiana (sim, aquela que previu a pior temporada da carreira de Djokovic) e resolvi mudar de tática. Pedi algo similar a um amigo que viajava para o exterior, e ele me trouxe um caldeirão. Disse que comprou em Orlando, em um parque temático. Segundo ele, com os ingredientes corretos, o caldeirão mostraria o futuro.
Tiro o objeto da caixa e, mal toco na borda, vejo o mundo girar. De repente, me vejo em uma espécie de laboratório antigo, com poções e objetos estranhos engarrafados ao meu redor. Minhas mãos estão enrugadas. Procuro um espelho. Encontro, primeiro, uma varinha de madeira. Quando noto minha imagem refletida, estou mais velho. Negócio de uns 30 anos. Coisa estranha.
Atenção de volta para o caldeirão. Faço uma poção com alguns desses ingredientes ou tento ler folhas de chá no fundo de uma xícara? Nem um nem outro. Preparo um megachá no caldeirão. É hora de adaptar os ensinamentos da Sra. Trelawney. Por algum motivo, este nome, Trelawney, soa familiar no momento. Por algum motivo, aliás, eu me considero um profundo conhecedor de teimancia.
Faço o chá. Bebo o chá. O caldeirão é grande. Sobra muito. Ofereço a algumas crianças que passam pela porta do laboratório. Todas vestem vermelho e dourado. Parecem assustadas comigo e não aceitam a bebida. Sobra muito chá. Surge, do nada, uma criatura baixinha e orelhuda, carregando uma meia em uma das mãos, e pergunta se pode ajudar. Ele entorna o caldeirão e bebe tudo. É hora de ler as folhas de chá.
Penso novamente em tênis. O futuro está ali, no fundo do caldeirão. Está fácil de ler. A imagem é nítida. É um bode. Por algum motivo, penso na palavra em inglês: goat. Tudo faz sentido. GOAT! Significa “Greatest Of All Time” em inglês. O melhor de todos os tempos. Só pode ser Roger Federer (se não for, imagino umas crianças vestindo verde e prata me esperando à porta do laboratório). É isso. A temporada 2012 será de Roger Federer.
Tudo vem fácil à mente. O suíço vencerá Wimbledon e os Jogos Olímpicos. No começo de agosto, Federer estará novamente na briga para ser o número 1 do mundo. Não haverá aposentadoria pós-Londres. O suíço só vai parar no fim do ano, quando estiver no topo de novo. Depois de quebrar o recorde de Sampras. Seu último jogo será em solo pátrio. Sim, Federer vai conquistar também a Copa Davis. É o ano do bode, do GOAT.
Não imaginava que o caldeirão fosse facilitar tanto as coisas. Tudo está nítido. Kvitova será número 1 do mundo, mas por pouco tempo. Wozniacki retomará a dianteira até o US Open. Dois americanos-não-chamados-Andy-Roddick conquistarão o ouro em Londres, e uma irmã Williams anunciará a aposentadoria. Nenhuma brasileira vencerá em chaves principais de Grand Slam adultos.
Entre os homens, Nadal será o principal rival de Federer. O espanhol vai brilhar na Austrália e voltar a dominar a temporada europeia de saibro, conquistado outro título em Roland Garros. Andy Murray disputará uma final de Grand Slam, mas sairá derrotado. O britânico, porém, vai vencer três Masters 1.000 e terminar o ano como número 3 – à frente de Djokovic. Nole não resistirá no topo. Sofrerá com lesões e deixará de jogar pelo menos um Slam. Após Wimbledon, o número 1 não será mais seu.
Thomaz Bellucci brilhará com um título na América do Sul e voltará para perto do top 20. Seu segundo semestre será melhor que o de 2011 (tai uma previsão “difícil” de fazer), e o número 1 do Brasil terminará o ano no top 30. Feijão vai dar caldo e chegar perto dos 70 do mundo, mas terá problemas a partir de agosto. O caldeirão não “mostrou” nada sobre Ricardo Mello. Bruno Soares, contudo, terá a melhor temporada da carreira pós-Kevin Ullyett. Marcelo Melo, por sua vez, verá seu ranking despencar.
O Brasil Open será sucesso de público e terá excelentes jogos, a CBT ganhará um assessor de imprensa que conhece do assunto, e Jorge Lacerda criticará vários jornais em sua conta no Twitter. Gustavo Kuerten será derrotado por Juan Martín del Potro em Punta del Este. No Rio de Janeiro, o tricampeão sofrerá outra derrota – desta vez, nas mãos de Roger Federer, que finalmente aparecerá por aqui.
Coisas que eu acho que acho
- Se não ficou claro pelo tom fictício das 365 primeiras palavras deste post, que leiam aqui e não tenham dúvidas: o texto é uma grande brincadeira. Como escrevo lá no alto, a piada é provocada pelos e-mails pedindo previsões e favoritos para torneios que serão daqui a seis, sete, dez meses. Já é duro o bastante prever o que vai acontecer no torneio que começa daqui a dez dias. Dez meses, então…
- Todo eu ano eu peço aos leitores que usem a caixinha em um exercício de adivinhação e coloquem seu top 10 fictício para o fim do ano seguinte. Desde 2008, ninguém acertou sequer o top 5. Ano passado, menos de dez pessoas imaginavam Djokovic terminando 2011 como número 1. E aí, quem se arrisca a dar um palpite? Meu top 10 imaginário seria Nadal, Federer, Murray, Del Potro, Djokovic, Tsonga, Monfils, Verdasco, Berdych e Almagro. E o seu? Use a caixinha!
- Não custa lembrar e rir do post de previsões imprevisíveis do ano passado.
chileno Ernesto Paredes se arriscava em quadra, sem sucesso. Hoje, ainda sem vitórias, encara uma carreira bem mais feliz no tênis. Ele, no entanto, mudou de nome. E de sexo. Agora, se chama Andrea e é a única transexual no ranking da WTA, ocupando a 1.208ª posição. Apesar da falta de talento, sobra confiança.
- Algumas pessoas me comparam ao Marcelo Rios (ex-tenista chileno que chegou a ser líder do ranking da ATP) - disse Andrea, que, nesta semana, teve sua história contada em jornais europeus, como o italiano "La Gazzetta dello Sport" e o alemão "Bild".A chilena fez sua operação para mudança de sexo em outubro de 2000, tornando-se tenista profissional em 2009. Aos 40 anos, Andrea ainda não venceu no circuito. Mas fez de 2011 seu ano mais ativo. Patrocinada por uma empresa chilena, ofereceu uma verba extra a três pequenas competições e pôde somar três pontos no ranking. Foram duas competições na Argentina (Buenos Aires e Rosário) e uma no Brasil, em Itaparica. Em todas, perdeu na primeira rodada.A chilena é a segunda transexual no circuito feminino. Nos anos 70, o americano Renee Richards tentou entrar em competições profissionais, mas era impedida. Em 1977, no entanto, a Corte Suprema de Nova York permitiu a entrada. Aos 43 anos, venceu um torneio e chegou a ser a número 22 do mundo. Quando largou as raquetes, virou treinadoraA chilena é o segundo caso de transexualidade da história do tênis. Há 30 anos, o norte-americano Renée Richards viveu um caso parecido. Depois de anos tendo negada a sua participação no circuito feminino, a Corte Suprema de Nova York o deu razão em 1977. Aos 43 anos, estreou no tênis, ganhou um torneio e chegou a ser a número 20 do mundo. Mais tarde, foi técnica de Martina Navratilova em duas campanhas que terminaram com títulos em Wimbledon.
- Algumas pessoas me comparam ao Marcelo Rios (ex-tenista chileno que chegou a ser líder do ranking da ATP) - disse Andrea, que, nesta semana, teve sua história contada em jornais europeus, como o italiano "La Gazzetta dello Sport" e o alemão "Bild".
A chilena fez sua operação para mudança de sexo em outubro de 2000, tornando-se tenista profissional em 2009. Aos 40 anos, Andrea ainda não venceu no circuito. Mas fez de 2011 seu ano mais ativo. Patrocinada por uma empresa chilena, ofereceu uma verba extra a três pequenas competições e pôde somar três pontos no ranking. Foram duas competições na Argentina (Buenos Aires e Rosário) e uma no Brasil, em Itaparica. Em todas, perdeu na primeira rodada.
A chilena é a segunda transexual no circuito feminino. Nos anos 70, o americano Renee Richards tentou entrar em competições profissionais, mas era impedida. Em 1977, no entanto, a Corte Suprema de Nova York permitiu a entrada. Aos 43 anos, venceu um torneio e chegou a ser a número 22 do mundo. Quando largou as raquetes, virou treinadora
A chilena é o segundo caso de transexualidade da história do tênis. Há 30 anos, o norte-americano Renée Richards viveu um caso parecido. Depois de anos tendo negada a sua participação no circuito feminino, a Corte Suprema de Nova York o deu razão em 1977. Aos 43 anos, estreou no tênis, ganhou um torneio e chegou a ser a número 20 do mundo. Mais tarde, foi técnica de Martina Navratilova em duas campanhas que terminaram com títulos em Wimbledon.
O futuro no fundo do caldeirão
Mal acaba a Copa Davis, já chegam e-mails do tipo quem-são-os-favoritos-para-os-quatro-Slams-em-2012. É hora, então, de fazer as previsões imprevisíveis para a próxima temporada. Joguei fora a bola de cristal da Uruguaiana (sim, aquela que previu a pior temporada da carreira de Djokovic) e resolvi mudar de tática. Pedi algo similar a um amigo que viajava para o exterior, e ele me trouxe um caldeirão. Disse que comprou em Orlando, em um parque temático. Segundo ele, com os ingredientes corretos, o caldeirão mostraria o futuro.
Tiro o objeto da caixa e, mal toco na borda, vejo o mundo girar. De repente, me vejo em uma espécie de laboratório antigo, com poções e objetos estranhos engarrafados ao meu redor. Minhas mãos estão enrugadas. Procuro um espelho. Encontro, primeiro, uma varinha de madeira. Quando noto minha imagem refletida, estou mais velho. Negócio de uns 30 anos. Coisa estranha.
Atenção de volta para o caldeirão. Faço uma poção com alguns desses ingredientes ou tento ler folhas de chá no fundo de uma xícara? Nem um nem outro. Preparo um megachá no caldeirão. É hora de adaptar os ensinamentos da Sra. Trelawney. Por algum motivo, este nome, Trelawney, soa familiar no momento. Por algum motivo, aliás, eu me considero um profundo conhecedor de teimancia.
Faço o chá. Bebo o chá. O caldeirão é grande. Sobra muito. Ofereço a algumas crianças que passam pela porta do laboratório. Todas vestem vermelho e dourado. Parecem assustadas comigo e não aceitam a bebida. Sobra muito chá. Surge, do nada, uma criatura baixinha e orelhuda, carregando uma meia em uma das mãos, e pergunta se pode ajudar. Ele entorna o caldeirão e bebe tudo. É hora de ler as folhas de chá.
Penso novamente em tênis. O futuro está ali, no fundo do caldeirão. Está fácil de ler. A imagem é nítida. É um bode. Por algum motivo, penso na palavra em inglês: goat. Tudo faz sentido. GOAT! Significa “Greatest Of All Time” em inglês. O melhor de todos os tempos. Só pode ser Roger Federer (se não for, imagino umas crianças vestindo verde e prata me esperando à porta do laboratório). É isso. A temporada 2012 será de Roger Federer.
Tudo vem fácil à mente. O suíço vencerá Wimbledon e os Jogos Olímpicos. No começo de agosto, Federer estará novamente na briga para ser o número 1 do mundo. Não haverá aposentadoria pós-Londres. O suíço só vai parar no fim do ano, quando estiver no topo de novo. Depois de quebrar o recorde de Sampras. Seu último jogo será em solo pátrio. Sim, Federer vai conquistar também a Copa Davis. É o ano do bode, do GOAT.
Não imaginava que o caldeirão fosse facilitar tanto as coisas. Tudo está nítido. Kvitova será número 1 do mundo, mas por pouco tempo. Wozniacki retomará a dianteira até o US Open. Dois americanos-não-chamados-Andy-Roddick conquistarão o ouro em Londres, e uma irmã Williams anunciará a aposentadoria. Nenhuma brasileira vencerá em chaves principais de Grand Slam adultos.
Entre os homens, Nadal será o principal rival de Federer. O espanhol vai brilhar na Austrália e voltar a dominar a temporada europeia de saibro, conquistado outro título em Roland Garros. Andy Murray disputará uma final de Grand Slam, mas sairá derrotado. O britânico, porém, vai vencer três Masters 1.000 e terminar o ano como número 3 – à frente de Djokovic. Nole não resistirá no topo. Sofrerá com lesões e deixará de jogar pelo menos um Slam. Após Wimbledon, o número 1 não será mais seu.
Thomaz Bellucci brilhará com um título na América do Sul e voltará para perto do top 20. Seu segundo semestre será melhor que o de 2011 (tai uma previsão “difícil” de fazer), e o número 1 do Brasil terminará o ano no top 30. Feijão vai dar caldo e chegar perto dos 70 do mundo, mas terá problemas a partir de agosto. O caldeirão não “mostrou” nada sobre Ricardo Mello. Bruno Soares, contudo, terá a melhor temporada da carreira pós-Kevin Ullyett. Marcelo Melo, por sua vez, verá seu ranking despencar.
O Brasil Open será sucesso de público e terá excelentes jogos, a CBT ganhará um assessor de imprensa que conhece do assunto, e Jorge Lacerda criticará vários jornais em sua conta no Twitter. Gustavo Kuerten será derrotado por Juan Martín del Potro em Punta del Este. No Rio de Janeiro, o tricampeão sofrerá outra derrota – desta vez, nas mãos de Roger Federer, que finalmente aparecerá por aqui.
Coisas que eu acho que acho
- Se não ficou claro pelo tom fictício das 365 primeiras palavras deste post, que leiam aqui e não tenham dúvidas: o texto é uma grande brincadeira. Como escrevo lá no alto, a piada é provocada pelos e-mails pedindo previsões e favoritos para torneios que serão daqui a seis, sete, dez meses. Já é duro o bastante prever o que vai acontecer no torneio que começa daqui a dez dias. Dez meses, então…
- Todo eu ano eu peço aos leitores que usem a caixinha em um exercício de adivinhação e coloquem seu top 10 fictício para o fim do ano seguinte. Desde 2008, ninguém acertou sequer o top 5. Ano passado, menos de dez pessoas imaginavam Djokovic terminando 2011 como número 1. E aí, quem se arrisca a dar um palpite? Meu top 10 imaginário seria Nadal, Federer, Murray, Del Potro, Djokovic, Tsonga, Monfils, Verdasco, Berdych e Almagro. E o seu? Use a caixinha!
- Não custa lembrar e rir do post de previsões imprevisíveis do ano passado.
40 Comentários para “O futuro no fundo do caldeirão”
Páginas: « 1 [2]
- 21Bruno Buexm:
27 dezembro, 2011 as 00:23 Federer
Djokovic
Nadal
Murray
Del Potro
Tsonga
Berdych
Ferrer
Monfils
Fish
- 22Vinicius:
27 dezembro, 2011 as 00:36 Top 10 -
1) Rafael Nadal
2) Novak Djokovic
3) Roger Federer
4) Juan Martin Del Potro
5) David Ferrer
6) Andy Murray
7) Jo Wilfried Tsonga Tomas Berdych
9) Robin Soderling
10) Janko Tipsarevic
Grand Slams –
Australian Open – Nadal
Roland Garros – Nadal
Wimbledon – Djokovic
US Open – Federer
Olimpíadas – Nadal
- 23Marília Nunes (@marilia_nunes):
27 dezembro, 2011 as 00:46 Caro Trollandre,
Sinto cheiro de azar no ar. La Casa del mal já começou a soltar as bombas de bosta no nosso lindo corredor vermelho-branco e sujaram todos os relógios que nunca se atrasam nas paredes. Não há mais cheiro de chocolates vaporizados no ar, nem o feitiço das neves dos alpes funciona mais. Estamos apreensivos. Essas previsões não me deixaram confiante, visto que ano passado (2010 ->2011) as previsões foram tensas (sim, culpa da Ms.Trelawney. Eu sei.). Porém, nosso diretor Albus Annacone nos garante que não temos o que temer, há vários feitiços de defesa no castelo e tudo irá se resolver em nosso favor.
Cá entre nós, bruxos de palavra, tenho minhas suspeitas que os dementadores que cercam a escola em busca do nosso ESCOLHIDO sejam frutos da aliança da Casa del Mal com Casa dos Servianos. Tenho minhas fontes (Se quiser averiguar, Hogsmeade te espera).
Vale lembrar que, se a coruja for interceptada, estamos protegidos com outros meios além de magia.
São essas as atualizações,
Abraços.
Armada Suiça.
- 24Heitor:
27 dezembro, 2011 as 01:01 1 – federer ( winbledon australian davis e olimpiadas )
2 – djokovic ( us open )
3 – murray
4 – nadal
5 – tsonga ( vence rolland garros )
6 – del potro
7 – berdych
8- ferrer
9 – isner
10 – dolgopovic
- 25Leonardo Marques da Rocha Garcia:
27 dezembro, 2011 as 01:40 1- Nadal
2- Djokovic
3- Murray
4- Federer
5- Tsonga
6- Ferrer
7- Del Potro
8- Berdych
9- Fish
10- Tipsarevic
17- Thomaz Bellucci
WTA:
1- Sharapova
2- Wozniacki
3- Azarenka
4- Clijster
5- Na Li
Grand Slams.
Australian Open – Nadal – Sharapova
Roland Garros – Murray – Wozniacki
Wimbledon – Federer – Sharapova
US Open – Nadal – Azarenka
Olimpíadas – Nadal
- 26Richard:
27 dezembro, 2011 as 01:43 top 10
Guga
nadal
federer
Del Puerto iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
deu
- 27lucas duarte parra:
27 dezembro, 2011 as 01:55 1-Federer
2-Djokovic
3-Nadal
4-Murray
5-Del Potro
6-Soderling
7-Tsonga
8-Berdych
9-Fish
10-Roddick
Campeoes:Federer (AO) Nadal (RG) Djokovic (W) Federer (US) Djokovic (ATP FINALS)
- 28Felipe Pinheiro:
27 dezembro, 2011 as 01:57 1- Djokovic
2- Federer
3- Nadal
4- Murray
5- Ferrer
6- Del Potro
7- Tipisarevic
8- Tsonga
9- Monfils
10- Berdych
- 29Renan:
27 dezembro, 2011 as 02:08 1 Nadal
2 Federer
3 Djokovic
4 Murray
5 Tsonga
6 Ferrer
7 Del Potro
8 Berdych
9 Roddick
10 Tipsarevic
- 30Leonardo Rodrigues:
27 dezembro, 2011 as 02:10 1 Federer
2 Djokovic
3 Del Potro
4 Murray
5 Nadal
6 Tsonga
7 Ferrer
8 Isner
9 Sordeling
10 Almagro
OBS : AO – Federer RG – Djokovic W – Federer USO – Federer. Guga perdi os 2 jogos, Federer ganha as Olimpiadas simples, duplas e duplas mistas, ganha o ATP Finals e encerra a carreira ganhando a Copa Davis em cima da Espanha. ALLEZ KING
- 31Luís:
27 dezembro, 2011 as 02:12 Federer campeão do AO, W e US;
Djokovic Campeão de RG;
Rafael Nadal deu entrevistas falando da falta de amor ao esporte, não acredito que irá ser o “Touro-Miúra” de outrora. (posso queimar a língua horrivelmente, mas..).
1-Roger Federer;
2-Novak Djokovic;
3-Rafael Nadal;
4-Juan Martin Del Potro;
5-David Ferrer;
6-Jo-Wilfried Tsonga;
7-Mardy Fish;
8-Thomas Berdych;
9-Nicolas Almagro;
10-Gael Monfils;
Tô num medo de quebrar a cara… esta foi uma previsão mais de torcedor do que de observador!
- 32Leonardo:
27 dezembro, 2011 as 02:14 E o meu Top 10 2012 será:
Federer
Djokovic
Nadal
Murray
Ferrer
Del Potro
Monfils
Roddick
Berdych
Fish
- 33Lucas Cardoso:
27 dezembro, 2011 as 02:24 1- Roger Federer
2- Djokovic
3- Nadal
4- Del Potro
5- Tsonga
6- Murray
7-Ferrer
8- Thomas Berdych
9- Fish
10- Soderling
- 34Higor:
27 dezembro, 2011 as 02:59 1 – Djokovic
2 – Federer
3 – Nadal
4 – Marruy
5 – Del Potro
6 – Ferrer
7 – Tsonga
8 – Berdych
9 – Fish
10 – Monfils
- 35Paulo:
27 dezembro, 2011 as 05:48 1) Federer
2) Djokovic
3) Murray
4) Nadal
5) Tsonga
6) Del potro
7) Ferrer
Berdych
9) Tipsarevic
10) Simon
Federer ta jogando muito e quando isso acontece não tem pra ninguém.. djokovic tem muitos pontos pra defender.. murray sempre é uma incógnita mas tem potencial pra ser numero 3.. nadal decaiu em 2011 e não acredito q vá melhorar em 2012.. tsonga também joga muito e é um dos poucos q ainda usa o voleio com perfeição… del potro tem potencial pra ser numero 1 do mundo mas acho q ele não consegue jogar uma temporada inteira sem contusões ou sem cansar a ponto de perder jogos importantes.. o ferrer não cansa e pode trocar bolas melhor q uma maquina de soltar bolas.. berdych bate tudo que passa perto dele e por isso é sempre perigoso quando está com confiança.. tipsarevic pra mim foi uma surpresa em 2011 e acho q se continuar assim pode surpreender em 2012.. e o simon me agrada a forma como joga fácil..
- 36JOAO:
27 dezembro, 2011 as 07:09 1 FEDERER
2 NADAL
3 MURRAY
4 DJOKOVIC
5 FERRER
6 DEL POTRO
7 TSONGA
8 FISH
9 BERDYCH
10 ALMAGRO
- 37cesar:
27 dezembro, 2011 as 08:11 1 – federere
2 – nadal
3 – Marruy
4 – Djokovic
5 – Del Potro
6 – Ferrer
7 – Tsonga
8 – Berdych
9 – Fish
10 – Monfils
axo que é claro que a maioria quer que o rei Roger Federer volte a subir no rank, mesmo com a idade que ele tem.
- 38Erick Santos:
27 dezembro, 2011 as 09:17 1º Roger Federer (Autralian Open, Wimbledon, Us Open, Olimpiadas)
2º Novak Djokovic (Rolland Garros)
3º David Ferrer
4º Rafael Nadal
5º Juan Martín Del Potro
6º Jo-Wilfred Tsonga
7º Andy Murray
8º Tomas Berdych
9º Janko Tpsarevic
10º Gilles Simon
- 39TONINHO JR:
27 dezembro, 2011 as 09:37 meu palpite e até aposto
1. DJOKOVIC
2. FEDERER
3. NADAL
4. MURRAY
5. FERER
6. TSONGA
7. BERDYCH
8. FISH
9. DEL POTRO
10. MONFILS
- 40jordan:
27 dezembro, 2011 as 10:10 ATP:
1-NADAL
2-FEDERER
3-DJOKOVIC
4-MURRAY
5-FERRER
6-TSONGA
7-DEL POTRO
8-FISH
9-TPSAREVIC
10-BERDYCH
WTA:
1-WOZNIACKI
2-KVITOVA
3-SHARAPOVA
4-CLIJSTER
5-AZARENKA
6-STOSUR
7-NA LI
8-ZVONAREVA
9-SERENA WILLIANS
10-PETKOVIC
GRAMD SLAMS:
AUSTRALIAN OPEN: NADAL-WOZNIACKI
ROLAND GARROS: NADAL-KVITOVA
WIMBLEDON: FEDERER-SHARAPOVA
US OPEN: (NADAL E FERRER NA FINAL)NADAL-WOZNIACKI
OLIMPIADAS: NADAL
OBS: NADAL VAI DEVOLVER AS 6 FINAIS DE DJOKOVIC, NADAL VAI GANHAR 5 MASTERS 1000:INDIAN WELLS,MADRID,MONTE CARLO,ROMA,SHANGHAI E OS ATP 500 DE TOQUIO E BASILEIA(EM CIMA DE FEDERER 7-5 E 6-0)E VAI SER VICE EM PARIS PARA TSONGA. FEDERER VAI GANHAR MIAMI E CINCINATI. DJOKOVIC VAI GANHAR APENAS MONTREAL(EM CIMA DE DEL POTRO 7-6 E 7-5). O BRASIL OPEN VAI FICAR COM BELLUCCI.
Executivo e ex-tenista australiano é nomeado novo presidente da ATP
Brad Drewett, de 53, supervisionou a expansão do tênis no Oriente Médio
Brad Drewett teve o apoio de Roger Federer na eleição da ATP
O ex-tenista australiano Brad Drewett, de 53 anos, foi anunciado nesta quinta-feira como novo presidente da ATP. Ele assumirá o cargo no dia 1º de janeiro de 2012, substituindo Adam Helfant, que já havia avisado que não continuaria no cargo. Drewett foi eleito por unanimidade pelo comitê de diretores da entidade que rege o circuito mundial de tênis.Desde 1999, o australiano exerceu o cargo de executivo-chefe do grupo ATP International, onde teve papel importante na expansão do circuito para o Oriente Médio. Ele também é diretor dos ATP Finals desde 2001. Antes, Drewett já fez parte do conselho de jogadores e representante do comitê de representantes dos tenistas.
Como tenista, Drewett atingiu seu ápice como número 34 do mundo e conquistou dois títulos de nível ATP. Ele também defendeu seu país na Copa Davis e foi campeão juvenil do Australian Open.
- Estou honrado em ter esta oportunidade de liderar a ATP, uma organização da qual tenho orgulho de fazer parte desde o começo de minha carreira profissional. O circuito masculino está mais forte do que nunca e é minha intenção continuar a levar a ATP neste caminho de sucesso, trabalhando de mãos dadas com os jogadores e os torneios - disse Drewett, com comunicado oficial.
Roger Federer, que era contra o holandês Richard Krajicek, nome que tinha o apoio de Rafael Nadal e outros tenistas, ficou feliz com a eleição de Drewett.
- Brad é um executivo experiente e líder efetivo da ATP por muitos anos. Ele entende a natureza global do negócio tanto quando as complexidades de lidar com os investidores. Acredito que a liderança e a ética de trabalho de Brad ajudarão o circuito mundial - disse o suíço.
Novak Djokovic é eleito atleta do
ano em votação popular nos EUA
Prêmio é organizado pela Academia de Esportes do país
Leia mais: Federação Internacional elege Nole e Kvitova os melhores tenistas de 2011
Em 2011, o líder do ranking mundial completou uma das melhores temporadas da história da ATP. O sérvio de 24 anos conquistou dez títulos, entre eles três Grand Slams. Além disso, levou um bônus de US$ 1,6 milhão por terminar a temporada como número 1 e disputar sete torneios da série Masters 1.000. Djokovic chegou a US$ 12,6 milhões recebidos em 2011 e bateu o recorde dividido por Rafael Nadal e Roger Federer.
Djokovic com a taça de número 1 da ATP
Federação Suíça afirma que Federer e Hingis não jogarão juntos em Londres
Entidade confirma apenas que o ex-número 1 do mundo jogará o torneio de simples, e diz que próxima prioridade será defender título com Wawrinka
Roger Federer e Martina Hingis na Copa Hopman, em 2001
A esperança dos fãs de tênis de verem Roger Federer e Martina Hingis juntos em Londres-2012 chegou ao fim. Em comunicado oficial, a Federação Suíça de Tênis anunciou que os dois optaram por não disputar a competição de duplas mistas, que será disputada pela primeira vez na história dos Jogos.Segundo a entidade, o ex-número 1 do mundo confirmou apenas que participará do torneio de simples. Depois, a prioridade será defender o título conquistado em Pequim-2008 ao lado do compatriota Stanislas Wawrinka. O convite havia partido do próprio Federer, mas Martina mostrou cautela com a possibilidade desde o princípio. Após se aposentar duas vezes, a ex-atleta passou a participar apenas de exibições.
O tênis nos Jogos de Londres terá como palco o All England Club, sede do tradicional Torneio de Wimbledon, um dos quatro Grand Slams do esporte. Sem a dupla suíça, os holofotes na disputa mista se voltarão para Andy Roddick e Serena Williams, que já anunciaram que tentarão representar os Estados Unidos.
Venus Williams adia retorno às quadras por causa de doença
Sem jogar em competições oficiais há quatro meses, tenista diz que ainda não está pronta para voltar a atuar e segue tratamento da Síndrome de Sjögren
A atleta de 31 anos chegou a fazer sua estreia no US Open em agosto, mas abandonou a competição por causa do problema de saúde. Apesar de atuar recentemente em alguns jogos de exibição, inclusive ao lado da irmã, Serena, a atual número 103 do ranking mundial julgou não estar pronta para disputar oficialmente.
- Depois de jogar algumas partidas de exibição, Venus disse para seu agente, Carlos Fleming, que ainda não está totalmente preparada para jogar na Nova Zelândia. Lamentamos perder uma jogadora do calibre de Venus. Essas ausências fazem parte do esporte, mas sentimos muito também pelo seus fãs - informou a organização do torneio na Oceania.
Venus Williams em jogo de exibição na Colômbia, em novembro
Quando parei para pensar nos melhores jogos deste ano, cinco jogos vieram rapidamente à cabeça: a final do US Open, a final de Miami, as semis de Roland Garros e Nova York entre Federer e Djokovic e Schiavone x Kuznetsova nas oitavas do Australian Open. Que jogo incluir, que jogo tirar? Resolvi não mexer. Afinal, se os cinco vieram tão rapidamente à cabeça, é porque marcaram bastante.
“Melhor jogo” é sempre um conceito subjetivo. Alguns preferem jogos com ralis incríveis, outros gostam mais de partidas com alternâncias no placar, chances perdidas, aproveitadas, variações. Há também a linha de quem dê mérito técnico a coisa e opte pelo jogo que teve melhor nível do começo ao fim.
Não pretendo me incluir necessariamente em nenhum dos grupos acima. Do mesmo jeito que considero Nadal x Federer em Wimbledon/2008 o melhor jogo que vi, consigo me divertir revendo Roddick x El-Aynaoui no Australian Open de 2003 e achar entediante o quinto set da final de Wimbledon de 2009 – aquela entre Federer e Roddick. Gosto não se discute, mas varia. Assim, este ano, optei pelos ralis. Vejam abaixo meu top 5.
Tecnicamente, talvez, a partida não entraria em nenhuma lista de melhores jogos. Mas este Schiavone x Kuznetsova teve muito mais que técnica. Teve variação, emoção, superação. Foram 4h44hm, o mais longo duelo da Era Aberta em um Grand Slam. Foram seis match points perdidos por Kuznetsova. Schiavone sacou duas vezes para o jogo. As duas tenistas receberam atendimento médico ao mesmo tempo. Haja drama! Não dá para querer muito mais do que isso no tênis feminino atual. Stosur e Kirilenko chegaram perto no US Open, mas não repetiram a batalha de Melbourne.
Também não foi espetacular no quesito qualidade, mas foi o primeiro grande jogo da temporada entre eles. Assim como em Indian Wells, duas semanas antes, Nadal começou dominando. Djokovic acordou ainda no primeiro set e venceu de virada o segundo. O set decisivo foi dramático. Os dois chegaram ao tie-break esgotados. Nole, como em todos os jogos contra o espanhol este ano, foi melhor na hora de decidir. Para mim, a importância deste jogo é subestimada. Com a segunda vitória seguida sobre Nadal, o sérvio conquistava uma dose gigante de confiança. Ali, acredito, a maré virava. O número 1 perdia o domínio, o número 2 deixara a zona de aclimatação e começava com força o trecho mais íngreme da escalada ao topo.
No dia, era o melhor jogo da temporada. Disparado. Tanto pelo show que Federer seu em quadra quanto pelas repercussões. Djokovic enfim perdia a invencibilidade de 43 jogos e a chance de bater a série de Vilas (46). Nadal teria a chance de sair de Paris ainda no topo do ranking. E Federer, aquele que diziam estar em declínio, foi mais Federer do que havia sido em qualquer jogo da temporada Até porque ele precisava jogar aquilo tudo para abater Djokovic. O sérvio, lembremos, teve dois set points na primeira parcial, e sacou para fechar o quarto set. Um pontinho diferente aqui e outro ali…
Um pontinho diferente aqui e outro ali… O clichê se aplica a tantos jogos e, para alegria dos fãs, sérvio e suíço demonstraram tudo isso mais uma vez em Nova York. Acho até que o jogo de Paris teve pontos mais interessantes, mais trabalhados. As condições mais rápidas de Flushing Meadows favorecem a decisão de pontos na base da ignorância – no bom sentido, claro. E a semi do US Open foi um show de ignorância. Os dois dispararam pancadas e brilharam ofensivamente, com um golpe preciso atrás do outro. Desta vez, porém, houve muito mais do que pontos brilhantes. Houve um quinto set. Houve também dois match points “perdidos” por Federer. Houve uma virada de um tenista que perdia por 2 sets a 0. E houve, é claro, aquela devolução espetacular de Djokovic no primeiro match point. O sérvio levantou o público, e o suíço perdeu sua chance ao ceder uma quebra com uma dupla falta(!). Djokovic virou o jogo e avançou para o título.
Entre os três primeiros desta lista, a final do US Open é, para mim, a mais subestimada das partidas. Primeiro porque o placar é um pouco enganoso. Tirando o 6/1 do quarto set, Djokovic precisou jogar muito para vencer. Nadal esteve à frente no primeiro e no segundo sets – e o poderia muito bem ter vencido o segundo. A diferença é que Nole foi espetacular naquela segunda-feira. Basta ver no vídeo o quanto cada um trabalhou por cada um daqueles seis pontos. Os ralis são fenomenais, inacreditáveis. O clipe de melhores momentos (são dois clipes, na verdade, com duração de quase meia hora) é um desafio ao fôlego até de quem assiste.
Não houve match points salvos, e Nadal não esteve perto de vencer em momento algum (embora ele parecesse fisicamente mais inteiro no fim do terceiro set, quando Djokovic sentia dores), mas a partida, ponto por ponto, foi irreal. A reação do público depois de cada rali era digna de cinco set. A vibração no Ashe era inacreditável já no primeiro set. Difícil descrever. O que lembro é a semi só chegou perto daquela sensação no fim do quinto set (sim, eu estive lá nos dois jogos). Na final, durou por boa parte dos três primeiros sets.
Como eu escrevi lá em cima, tudo é questão de gosto. Este ano, optei pelos ralis, pela impressionante vibração do maior estádio do mundo ainda nos primeiros pontos. Para mim, foi o melhor.
Rafael Nadal prestigia Barcelona x Real Madrid no Santiago Bernabéu
Tenista acompanha o clássico espanhol na torcida pelo Real Madrid
Rafael Nadal foi ao Santiago Bernabéu, mas saiu de lá sem motivos para comemorar. Seu time, o Real Madrid, perdeu por 3 a 1 para o Barcelona, pelo Campeonato Espanhol. Os gols foram marcados por Alexis Sánchez, Marcelo (contra) e Cesc Fàbregas. Karin Benzema abriu o marcador para os donos da casa aos 23 segundos de jogo.
Nadal apreensivo durante a partida
Campeão em 2010, Juan Carlos Ferrero volta ao Brasil Open em 2012
Espanhol não esteve na Costa do Sauípe este ano, mas vai a São Paulo
Juan Carlos Ferrero levanta o troféu do Brasil Open de 2010
Juan Carlos Ferrero não defendeu seu título no Brasil Open este ano, mas voltará ao país para disputar a edição 2012 - a primeira realizada em São Paulo. O tenista espanhol, ex-número 1 do mundo e atual 50º na lista da ATP, teve sua presença confirmada nesta sexta-feira.O campeão de 2010 se juntará outros nomes de peso, como o também espanhol Fernando Verdasco, o francês Gilles Simon e o argentino David Nalbandian. O Brasil Open será disputado de 13 a 19 de fevereiro, na capital paulista.
- É um prazer voltar a jogar no Brasil. Estou fazendo uma boa pré-temporada e meu objetivo é vencer novamente o Brasil Open. Sei que não será fácil, pois já temos bons jogadores confirmados - afirmou o espanhol, que pretende voltar ao top 20 em 2012.