Vôlei

Rivalidade entre Mackenzie e Minas abre a décima rodada da Superliga

No duelo mineiro, técnicos esperam por uma partida muito equilibrada


herrera minas superliga feminina vôlei sesi (Foto: Vipcomm)Herrera receberá atenção especial das jogadoras do
Mackenzie
O histórico da rivalidade mineira aponta para vários jogos decididos no tie-break, como frisa o técnico do Minas, Jarbas Soares. E ele não espera por nada diferente disso no confronto desta segunda-feira contra o Mackenzie, às 18h30m, em Belo Horizonte. O adversário jogará em casa, venceu quatro dos últimos cinco compromissos e quer ganhar posições na tabela - após nove rodadas do turno ocupa a sexta colocação, com 14 pontos. O SporTV transmite.
Apesar de ter uma campanha melhor na competição, com 19 pontos e em quarto lugar na tabela, o Minas sabe que não terá vida fácil contra as rivais, que têm o segundo melhor aproveitamento da Superliga nos bloqueios.
- O bloqueio delas é muito bom, por isso temos que ter uma atenção especial na hora de atacar. O nosso objetivo é ficar entre os quatro primeiros lugares ao fim dessa primeira fase e a vitória nesta partida será importante para cumprimos nossa meta. Esse jogo é um clássico, com uma grande rivalidade regional e tem em tudo para ser uma grande partida - disse Jarbas Soares.
Já o técnico do Mackenzie, Ricardo Picinin, pediu uma atenção especial de suas jogadoras com as duas atacantes cubanas do Minas. A ponteira Herrera é a maior pontuadora da competição, com 150 pontos. Sua companheira de equipe, a oposto Daymi Echevarria, é a quarta: 133 acertos.
- O potencial de ataque da equipe é muito grande. Temos que sacar bem para dificultar as ações ofensivas do adversário. As principais atacantes são as duas cubanas e elas precisam ser bem marcadas - afirmou.
A 10ª rodada segue na terça-feira:
20h - Sesi x Osasco
20h - São Caetano x Pinheiros
20h - Rio do Sul x Macaé
20h - São Bernardo x Praia Clube
21h - Rio de Janeiro x Vôlei Futuro (SporTV)

 

 

 

 

 


Em noite de homenagem e jogaço, Minas bate o Sesi por 3 a 2

Tcheco Filip desequilibra para os mineiros e garante vitória de virada

Por Leonardo Simonini Belo Horizonte
Henrique, do Minas, recebe homenagem vôlei (Foto: Leonardo Simonini/Globoesporte.com)Henrique recebe homenagem junto com a família
O ginásio do Minas, em Belo Horizonte, recebeu ótimo público (3.317 pessoas) para a partida entre os donos da casa e o Sesi, líder da competição. Além de um grande jogo, a noite também foi de homenagem ao meio de rede Henrique, do Minas. Ele recebeu uma placa comemorativa por ter alcançado a marca de 300 pontos de saque na Superliga. Mas o grande nome do jogo foi o do tcheco Filip, que com uma atuação de gala levou os donos da casa a uma emocionante vitória.
Dentro de quadra, o que se viu foi um grande jogo de vôlei, entre duas equipes que podem brigar pelo título. Após cinco sets, os donos da casa venceram por 3 a 2 (21/25, 25/19, 21/25, 25/21 e 17/15). Mesmo com a derrota, o Sesi segue na liderança da Superliga, com 21 pontos, por conta da derrota do Vôlei Futuro para o Cruzeiro. O Minas chega aos 18 pontos e, também beneficiado pela derrota do Florianópolis para o Vôlei Futuro, subiu para a terceira posição.
Times com altos e baixos
No primeiro set, os dois times estiveram equilibrados até o décimo ponto, mas a partir daí os paulistas começaram a abrir vantagem, que chegou a ser de cinco. O principal destaque da equipe foi o ponteiro Wallace, com sete pontos. O Minas até esboçou uma reação, mas não foi suficiente para evitar a derrota na parcial por 25 a 21, após bloqueio de Sidão.
O segundo set começou completamente diferente. Sem se abalar com a derrota na parcial anterior, o Minas voltou à quadra arrasador e chegou a abrir 9/4, num lindo saque de Henrique, que explodiu no peito de Murilo. O ritmo no set continuou o mesmo, e o Minas provocou o segundo tempo técnico ao abrir 16 a 10, com grandes atuações de Manius e Filip, com cinco pontos cada. Com a desvantagem, o Sesi passou a errar a maioria de seus ataques o que facilitou a vitória dos donos da casa por 25 a 19.
Giovani orienta os jogadores do Sesi vôlei (Foto: Leonardo Simonini/Globoesporte.com)Giovani orienta os jogadores do Sesi
Equilíbrio e muita emoção
O terceiro set começou equilibrado e seguiu assim até o 16º ponto dos visitantes. Mas, a partir daí, os paulistas conseguiram abrir vantagem de três. Quem imaginou que a fatura estava liquidada se enganou, já que num bloqueio de Henrique o set ficou em 22 a 20 para o Sesi, o que obrigou Giovane a pedir tempo. O pedido funcionou, e o time fez dois pontos em sequência, com Wallace e Diogo, após bloqueio. E foi ele quem fechou o set ao bater na diagonal, fazendo 25 a 21.
Se no set anterior o equilíbrio havia prevalecido quase até o fim, no quarto o Minas não deu chances ao adversário. Liderando o placar do início ao fim, o time da casa conseguiu controlar o adversário e sempre manter uma boa margem de pontos de vantagem. Mais uma vez o tcheco Filip se destacou e a parcial foi fechada em 25 a 20.
Festa da galera
No quinto e decisivo set, a força da torcida mineira parecia atrapalhar o Sesi, e os mineiros conseguiram abrir 8 a 5. Mas a experiência de jogadores como Serginho e Murilo fez com que os paulistas reequilibrassem as ações, diminuindo a vantagem mineira para apenas um ponto. A partir daí, o que se viu foram os times disputando ponto a ponto, até o empate em 15 a 15. Mas as estrelas de Marcelinho, e principalmente de Filip, desequilibraram em favor dos mineiros. Com uma levantada espetacular do camisa 2, o tcheco fez o 16° ponto sem nenhuma marcação. E ele mesmo foi para o saque que desestabilizou a recepção de Serginho. No contra-ataque, mais uma vez ele decidiu e garantiu a vitória para os donos da casa.
Confira os resultados desta quarta:
Londrina 1 x 3 Rio de Janeiro (26/24, 25/17, 23/25 e 25/23)
Campinas 2 x 3 São Bernardo (18/25, 25/20, 25/21, 23/25 e 22/20)
Montes Claros 3 x 2 Juiz de Fora (15/25, 23/25, 25/20, 25/23 e 15/12)
Florianópolis 0 x 3 Volta Redonda (25/23, 25/22 e 25/22)
Minas 3 x 2 Sesi-SP (21/25, 25/19, 21/25, 25/21 e 17/15)
Vôlei Futuro 2 x 3 Cruzeiro (21/25, 25/20, 26/24, 14/25 e 15/13)

torcida minas vôlei (Foto: Leonardo Simonini/Globoesporte.com)Torcida do Minas teve papel importante na vitória dos mineiros

 

 

 

 

Em casa, Minas tenta se recuperar na tabela diante do ‘equilibrado’ Osasco

Time paulista é o mais eficiente em metade dos fundamentos e o segundo melhor em outros dois. SporTV transmite duelo, ao vivo, direto da Arena de BH

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte
volei minas x praia clube (Foto: Tarcísio Badaró/Globoesporte.com)Jogadoras do Minas comemoram ponto
A perda da invencibilidade na Superliga deixou o elenco do Minas mordido. Nesta rodada, o time jogará em casa e contará com o apoio da torcida mineira para encarar mais uma pedreira. Às 18h30m desta sexta-feira, a equipe terá pela frente o Osasco, vice-líder da competição e time mais “equilibrado” nas estatísticas de todos os fundamentos do torneio. O canal SporTV transmite o jogo, ao vivo, direto da Arena de Belo Horizonte.
Treinador das anfitriãs, que cairam para quarto na classificação, Jarbas Soares espera que o time tenha um desempenho superior ao apresentado em Araçatuba, na derrota por 3 a 0 para o Vôlei Futuro. Para isso, o comandante espera que o ataque volte a mostrar a pontaria das rodadas iniciais.
- Vamos ter agora a oportunidade de voltar a jogar bem, diante da nossa torcida e contra um time altamente qualificado. Temos que entrar em quadra com uma postura diferente daquela mostrada em Araçatuba. Tivemos um dia de descanso após uma viagem muito desgastante e, além do treinamento, estamos conversando bastante com as jogadoras. Temos que corrigir os erros apresentados no último jogo, principalmente no saque e até mesmo no ataque, onde terminamos o ano de 2011 em destaque (Daymi e Herrera são as duas maiores pontuadoras da competição), mas não fomos bem contra no último jogo – disse Jarbas.
vôlei osasco x são bernardo  (Foto: Fabio Rubinato/AGF/Divulgação )Osasco lidera estatísticas de três fundamentos e se destaca em outros
Do outro lado da quadra, o plantel comandado por Luizomar de Moura não brilha tanto nas estatísticas individuais, mas tem um desempenho invejável no conjunto. O Osasco tem melhor recepção, bloqueio e levantamento da Superliga, além de ficar em segundo no ataque e no saque. As atletas só não estão no “pódio” no quesito defesa, em que ocupam a quarta posição.
Desde a última rodada, porém, o grupo sofre com o desfalque de Fabíola. A levantadora, que aparece nas estatísticas com grande folga como a melhor na função, sofreu um edema no joelho direito e deve ficar de duas a quatro semanas de molho no departamento médico.
Jogo único na Superliga masculina
paulo renan vôlei são bernardo (Foto: Cinara Piccolo/Vipcomm)Levantador Paulo Renan, natural de Londrina, crê
em bom jogo na cidade
Nesta sexta-feira, Londrina e São Bernardo abrem a oitava rodada da competição masculina. A partida no ginásio Moringão está marcada para as 21h e também terá transmissão ao vivo do canal SporTV.
- Não será um jogo fácil. Eles querem vencer e terão toda a torcida a favor. Vamos respeitar os adversários, é claro. Nesta Superliga, tudo pode acontecer, mas também queremos sair de lá com os pontos. Será um bom jogo – disse o levantador Paulo Renan, nascido na cidade paranaense, mas que defende o time paulista.

Confira todos os jogos desta sexta:


Superliga feminina - sétima rodada

18h30m - Minas x Osasco - transmissão SporTV
19h30m - Rio de Janeiro x Macaé
20h - Rio do Sul x Sesi
20h - São Bernardo x Mackenzie
20h - Praia Clube x São Caetano
20h - Pinheiros x Vôlei Futuro
Superliga masculina - oitava rodada
21h - Londrina x São Bernardo

 

 

 

 

 

 

 

 

11/01/2012 08h05 - Atualizado em 11/01/2012 08h05

Com 2,17m, gigante do São Bernardo quer explorar altura para superar o Rio

Jogador mais alto em atividade no país, oposto Renan Buiatti se destaca no bloqueio e voa nos ataques, mas sofre para realizar simples tarefas cotidianas


Renan Buiatti na partida do São Bernardo (Foto: Divulgação / SM Press)Renan voa sobre o bloqueio de Murilo: oposto
alcança quase 3,5m no ataque
Território cada vez mais repleto de gigantes, o vôlei brasileiro tem em Renan Buiatti o principal representante da “espécie”. Com 2,17m, o oposto é o maior jogador em atividade no país, superando até os profissionais do basquete - historicamente conhecidos como os mais altos - inscritos no NBB. E é justamente explorando a característica física que o atacante espera ajudar o São Bernardo a segurar o Rio de Janeiro. O confronto entre as duas equipes, às 19h desta quarta-feira, abre a sétima rodada da Superliga masculina.
Até a hora de entrar na quadra e tirar vantagem da estatura, Renan sofre. Em casa, o jogador dorme na diagonal de uma cama de casal king size e, para tomar banho, se entorta embaixo do chuveiro. Na hora de viajar, principalmente de avião, o mineiro sempre pede para ficar em um assento próximo à saída de emergência, pois há mais espaço para esticar as pernas. A maior dificuldade, porém, diz respeito ao vestuário.
O oposto calça “apenas” 47, mesmo número de outros colegas, e encontra sapatos e tênis com relativa facilidade. O problema maior é comprar calças, sobretudo jeans. Pela cintura, Renan veste entre os manequins 44 e 46, mas quase sempre as peças não servem no comprimento.
- Hoje em dia é menos difícil de encontrar do que há alguns anos, mas sempre tenho que rodar um bocado até achar alguma coisa. Quando encontro, já compro algumas para não ter erro.
Renan Buiatti com a seleção de novos na Universíade (Foto: Reprodução / Facebook)Renan (esq) também foi comandado por Rubinho na seleção de novos
Renan se arriscou primeiro no futebol, como goleiro. Após uma rápida passagem pelo basquete, descobriu o vôlei no colégio. Aos 15 anos, já com 1,97m, foi aprovado em uma peneira e começou a treinar como central, assim como o irmão Tarcísio. Antes mesmo de chegar ao profissional, o mineiro virou oposto e passou a colecionar títulos. Pela seleção, foi campeão mundial juvenil, em 2009.
No interior paulista, o jogador trabalha com o técnico Rubinho, auxiliar de Bernardinho na seleção principal por quem foi comandado diversas vezes ao defender a seleção de novos. O atleta afirma que aprende bastante com o treinador, mas não vê a proximidade como um “atalho” para defender o país no futuro.
- Ele é um excelente treinador. Está sempre ajudando, falando o treino inteiro. É bravo, se você fizer coisa errada, já escuta na hora. Na seleção nós treinamos um pouco e já tivemos que ir para o campeonato, e não tinha muito como melhorar. Lá ele escolhe quem já está pronto para jogar. No clube tem a temporada inteira para lapidar, tem mais tempo para jogar do jeito que ele quer. Ele dificulta ainda mais a nossa vida para nos fazer render aqui, nos fazendo focar no trabalho no clube apenas.
Renan Buiatti com o ex-presidente Lula (Foto: Divulgação)Após título mundial juvenil, Renan posa com o
ex-presidente Lula
Bloqueio é receita para encarar o Rio
Após deixar a partida contra o Juiz de Fora sentindo dores no ombro, Renan admite que não estará 100% em quadra contra o Rio de Janeiro. A receita para bater o time de Dante, Lucão e Cia., porém, é a mesma utilizada nas rodadas anteriores: usar a força do bloqueio. A equipe tem média de altura de 2,04m e é a que mais amortece os ataques adversários, proporcionando muitos contra-ataques.
- Nosso time era bem alto já na última temporada, e agora “cresceu” ainda mais. Treinamos bloqueio quase todos os dias. Temos que aproveitar o que temos de bom, não adianta inventar. Não temos como dar bobeira contra o Rio, e por isto estudamos bastante o jogos deles. Mas, se conseguirmos jogar como estamos treinando, podemos vencer em casa – disse o atleta, quarto maior pontuador da Superliga até o momento, com 99 acertos.
Confira todos os jogos da 7ª rodada da Superliga masculina
19h - São Bernardo x Rio de Janeiro
19h30m - Campinas x Volta Redonda
19h30m - Montes Claros x Sesi
19h30m - Minas x Vôlei Futuro
20h - Londrina x Juiz de Fora
21h - Florianópolis x Cruzeiro – transmissão ao vivo do SporTV

 

 

 

 

 


Rio de Janeiro estreia em casa, mas Minas estraga festa e vence de virada

Equipe mineira ignora Maracanãzinho lotado e, depois e estar perdendo por 2 sets a 0, ganha a partida no tie-break



Depois de cinco jogos longe de casa, o Rio de Janeiro fez neste sábado sua estreia diante de seus torcedores na Superliga Masculina. Mas o Minas estragou a festa da torcida carioca que lotou o Maracanãziho (4.700 pessoas). Os anfitriões chegaram a abrir 2 sets a 0, mas os mineiros buscaram a virada para vencer por 3 sets a 2, parciais de 23/25, 26/28, 25/20, 25/23 e 20/18.
A história foi basicamente a mesma nos dois primeiros sets. O Minas começava melhor, conseguia abrir vantagem, mas o Rio de Janeiro se recuperava e, na reta final acabava levando a melhor. Na primeira parcial, foi o ataque de Theo no corredor que fez o Rio de Janeiro fechar em 25/23. Na segunda, o Minas chegou a ter o set point a seu favor, mas os cariocas fizeram 2 sets a 0 depois que Lucarelli atacou para fora: 28/26.
No terceiro set, o Minas mais uma vez abriu boa vantagem, mas desta vez atendeu aos apelos do técnico Marcelo Fronckowiak e manteve o bom ritmo para vencer por 25/20. A parcial perdida fez o Rio de Janeiro acordar, e o time da casa começou bem o quarto set. Mas a virada mudou de lado, e o time mineiro forçou o tie-break vencendo por 25/23.
vôlei comemoração Minas (Foto: Alexandre Arruda / CBV)Lucarelli, Henrique e Marcelinho comemoram durante a vitória do Minas
O equilíbrio seguiu marcando o desempate, mas o Rio de Janeiro perdeu muitas chances. Os cariocas fizeram 14/12, mas desperdiçaram cinco match-points, até que Lucarelli conseguiu fazer 20/18 para os visitantes, selando a vitória de virada.
As duas equipes voltam a jogar na quarta-feira, pela sétima rodada. O Rio de Janeiro volta a jogar fora de casa e enfrenta o São Bernardo, às 19h (de Brasília). Às 19h30m, o Minas encara o Vôlei Futuro em Belo Horizonte.
Confira os resultados da sexta rodada da Superliga Masculina:
Sesi 3 x 2 Campinas (12/25, 25/21, 25/16, 15/25 e 15/13)
Cruzeiro 3 x 0 Montes Claros (32/30, 25/22 e 27/25)
Vôlei Futuro 2 x 3 Florianópolis (22/25, 26/28, 25/23, 25/23 e 13/15)
Rio de Janeiro 2 x 3 Minas (25/23, 28/26, 20/25, 23/25 e 18/20)
Volta Redonda 3 x 0 Londrina (25/22, 26/24 e 25/19)
Juiz de Fora 3 x 1 São Bernardo (21/25, 25/13, 25/21 e 25/15)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Central da seleção americana renova e volta a treinar com o São Bernardo

Enquanto Dani Scott acerta vínculo, cubana Nancy Carrillo não poderá disputar esta edição da Superliga, mas segue treinando com o grupo no interior paulista

Por GLOBOESPORTE.COM São Bernardo do Campo, SP
Dani Scott vôlei (Foto: Divulgação/SM Press)Dani Scott com a camisa do São Bernardo na
temporada 2010/2011
Um dos principais nomes do São Bernardo na última temporada da Superliga feminina, Danielle Scott voltará a vestir a camisa da equipe paulista. Cinco rodadas após o início da principal competição nacional, a diretoria do clube anunciou o acordo com a central da seleção americana, já na cidade e à disposição da comissão técnica, por mais uma edição do torneio.

- A partir desta quarta a Dani já está aqui em São Bernardo treinando. Ela está em sua melhor forma física. Era uma jogadora que estava em nossos planos e tenho certeza que vai ajudar muito nossa equipe durante a Superliga. Assim que a inscrição dela estiver pronta, ela poderá estrear por nossa equipe. Espero que isso aconteça o mais breve possível – disse o treinador José Alexandre Devesa.

A comissão técnica, porém, não poderá contar com Nancy Carrillo. A cubana, eleita a melhor jogadora do Pan de 2007, mas longe das quadras há dois anos, só foi liberada pela Federação Internacional (FIVB) para atuar a partir do dia 1º de março, inviabilizando a inscrição no torneio. A atleta segue treinando na equipe, enquanto seus agentes negociam sua participação para a temporada 2012/2013.

Até o momento, o Sãto Bernardo ocupa a nona colocação na Superliga. A equipe venceu apenas um jogo, por 3 sets a 2, contra o Pinheiros. O próximo confronto será contra o São Caetano, às 20h da próxima terça-feira.
 









Supervisor de grandes times nos anos 80 e 90, Richard Nassif morre

Ex-jogador, técnico e dirigente comandou clubes como Pirelli e Leites Nestlé


Morreu nesta segunda-feira o ex-jogador de vôlei e ex-dirigente Richard Nassif. Ele se destacou como supervisor nos anos 80 e 90, especialmente no vôlei feminino, dirigindo grandes equipes como Pirelli e Leites Nestlé.
Como jogador, Richard atuou em Jaú e em Santo André, e parou de jogar em 1961. Depois, apostou na carreira de técnico em times como Santo André e Pirelli, entre outros. Como supervisor comandou também o Pão de Açúcar/São Caetano, o Leites Nestlé/Sorocaba, o Mizuno/São Caetano, a Uniban e o MRV/Minas.


Leandro Vissottopassa o reveillon na Itália (Foto: Reprodução / Twitter)Leandro Vissotto aproveita folga em Nice com a
filha e a esposa Nathália 
Perto ou longe de casa, os jogadores da seleção brasileira de vôlei aproveitaram o curto recesso de fim de ano para festejar o ano novo com estilo. Em média com cinco dias de folga até o retorno dos treinos e dos jogos da Superliga, alguns preferiram começar 2012 ao lado da família, enquanto outros optaram por festas ao lado dos amigos.
Murilo, que se recupera de uma lesão no ombro por sobrecarga de exercícios, deixou São Paulo na companhia na esposa e também ponteira Jaqueline. Os dois  guardaram os uniformes de Sesi e Osasco, respectivamente, para passar o réveillon em uma praia de Fortaleza, no Ceará.
Bruninho também comemorou no litoral, mas não deixou Florianópolis, onde mora. O levantador foi com amigos a uma festa na praia de Jurerê. O lateral-esquerdo André Santos, ex-Corinthians, encontrou o filho de Bernardinho no local.
- Feliz ano novo com muita paz ,saúde e amor para todos!! Tenho certeza que 2012 momentos mágicos estarão guardados para todos nós!!! Um grande abraço a todos!!! - postou o atleta no microblog Twitter.
Na Europa, Leandro Vissotto usou a folga no Campeonato Italiano – o oposto atualmente defende o Cúneo – para viajar para a vizinha França. Ao lado da esposa Nathália e da filha Catharina, de apenas um ano, o atacante passou a virada em Nice, na Cote D’Azur, litoral francês.
Bruninho passa o reveillon em Florianópolis (Foto: Reprodução / Twitter)Bruninho fica em Florianópolis, onde mora, e curte festa na praia de Jurerê 
Murilo e Jaqueline passam o reveillon em Fortaleza (Foto: Reprodução / Twitter)Murilo e Jaqueline deixam São Paulo para festejar em Fortaleza 










Rodrigão fará exames para saber se poderá estrear sábado na Superliga

Meio de rede está em tratamento de um lesão no joelho há cerca de um mês


Rodrigão no jogo do Sesi de vôlei (Foto: Divulgação)Rodrigão em trieno do Sesi para o Mundial, em
outubro
Exames realizados durante esta semana irão definir se Rodrigão finalmente poderá estrear com a camisa do Sesi na Superliga masculina. Há cerca de um mês em tratamento de uma inflamação no joelho direito, o meio de rede será avaliado pelo departamento médico e, caso seja clinicamente liberado, estará à disposição do técnico Giovane Gávio para o confronto com o Campinas. A partida, válida pela sexta rodada da competição, será às 15h30m deste sábado.
- Estou me sentindo bem melhor, mas com joelho não se brinca. Os médicos vão fazer alguns exames e testes e, se estiver tudo bem, poderei treinar normalmente e voltar no jogo de sábado.
Rodrigão começou a sentir dores no local durante a disputa do Mundial de Clubes, torneio em que a equipe paulista ficou apenas com a quarta colocação. Quando retornou do Japão, onde disputou a Copa do Mundo com a seleção brasileira no início de dezembro, o central foi barrado pelo departamento médico.
- Na volta do Japão fizemos alguns exames que apontaram inflamação no fêmur e na patela, aquele osso do joelho. Neste momento, os médicos aconselharam que eu parasse para me tratar – contou.
O Sesi fechou 2011 na segunda colocação da Superliga. O atual campeão soma quatro vitórias e uma derrota e está atrás apenas do Vôlei Futuro, único clube com 100% de aproveitamento.
 






















RETROSPECTIVA 2011: soberano na praia, Brasil decepciona na quadra

Enquanto Juliana/Larissa e Alison/Emanuel embolsam todos os títulos na temporada, times de Bernardinho e Zé Roberto vão mal nos principais torneios


Giba comemora ponto do Brasil no vôlei contra o Japão (Foto: Divulgação / FIVB)Giba comemora ponto: seleção passa sufoco para
garantir presença em Londres-2012
Um ano que ficará marcado na história do vôlei de praia brasileiro e que não trará saudade alguma para os fãs da quadra. Enquanto Juliana/Larissa e Alison/Emanuel levaram o país ao topo em todas as competições que disputaram, as seleções comandadas por Bernardinho e José Roberto Guimarães não fizeram jus ao status de favoritas e decepcionaram nos principais torneios do ano. No masculino, o ano só não foi perdido porque, na última rodada da Copa do Mundo, nos critérios de desempate, a equipe arrancou uma vaga para os Jogos de Londres-2012.
A alegria ficou por conta das seleções militares, que bateram a China no masculino e no feminino nos Jogos Mundiais, realizados no Rio de Janeiro, e da seleção masculina de vôlei sentado, ouro no Parapan de Guadalajara, no México. Nas areias, além da festa, também houve polêmica. O troca-troca de duplas uniu e separou velhos parceiros e formou um time de ocasião vitorioso. Enquanto Pedro Solberg era acusado por doping e, posteriormente, absolvido, Ricardo e Pedro Cunha se entrosaram para pescar alguns títulos e dar um passo juntos rumo às Olimpíadas.
Na Superliga, os xarás Wallace Martins e Wallace Souza comandaram seus times rumo à decisão do título e ganharam chance no time nacional, enquanto Michael, do Vôlei Futuro, enfrentou o preconceito durante uma partida e assumiu publicamente ser homossexual. Entre as mulheres, Tandara pintou como destaque, e o Rio de Janeiro - que fez Fernanda Venturini largar a aposentadoria -, sagrou-se campeão pela sétima vez.
vôlei de praia Pedro Solberg na etapa da Finlândia (Foto: Divulgação FIVB)Pedro Solberg no retorno às competições após
suspensão por doping
No início de julho, os líderes do ranking brasileiro Ricardo e Márcio encerraram a parceria de pouco mais de um ano. Ricardo optou por jogar com Pedro Solberg, que estava com Pedro Cunha desde o começo do ano. Márcio, por sua fez, decidiu se juntar ao ex-parceiro Benjamin, com quem disputou as Olimpíadas de Atenas, em 2004. No dia 13 de julho, porém, Solberg recebeu o aviso da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) de que havia testado positivo para o esteroide exógeno androstane e foi suspenso provisoriamente.
Com isso, Ricardo convidou Pedro Cunha para fazer uma parceria temporária, até que o caso do doping fosse resolvido. Enquanto o filho da ex-jogadora Isabel tentava provar a inocência, a dupla de ocasião ganhou os primeiros títulos. Quando pode voltar a jogar, ainda com o processo em andamento, Solberg se juntou a Ferramenta e conquistou um bronze na etapa do Marrocos do Circuito Mundial. Absolvido do processo após a realização de um terceiro teste, realizado na Alemanha, o atleta passou a treinar com Márcio, que desistiu da parceria com Benjamin.
Alison e Emanuel vibram com título em Roma (Foto: divulgação / FIVB)Alison e Emanuel erguem os troféus em Roma
(Foto: divulgação / FIVB)
No dia 19 de junho, um jejum de seis anos foi quebrado com estilo. Na decisão do Mundial feminino do vôlei de praia, em Roma, Juliana e Larissa conseguiram uma virada épica sobre as bicampeãs olímpicas Kerri Walsh e Misty. As hexacampeãs do Circuito Mundial saíram na frente, mas sofreram a virada no segundo set e chegaram a estar quatro pontos atrás no tie-break. Com sangue frio para salvar um match-point, as duas reverteram a vantagem e levaram a bandeira verde e amarela ao topo do pódio. Horas depois, Alison e Emanuel se sagraram campeões no confronto com os compatriotas Márcio e Ricardo, por 2 sets a 0. Foi o primeiro título mundial de Alison e o terceiro de Emanuel.
As duplas, que também foram vitoriosas no Circuito Brasileiro, no Circuito Mundial e nos Jogos Pan-Americanos, chegam como favoritas aos Jogos Olímpicos de 2012.
Juliana e Larissa vencem a final de Roma (Foto: Divulgação/CBV)Juliana e Larissa vibram e se abraçam após reação incrível sobre americanas (Foto: Divulgação/CBV)
vôlei Wallace Sesi (Foto: Alexandre Arruda / CBV)Wallace Martins celebra com o treinador Giovane
Gávio
Aos 28 anos, Wallace Martins apresentou seu cartão de visitas. Após quatro temporadas no Bolívar, da Argentina, o oposto foi contratado pelo Sesi e não decepcionou. Em um time de estrelas da seleção, como Murilo, Serginho e Sidão, o carioca chamou a responsabilidade e foi o maior pontuador da Superliga, com 573 acertos. A atuação rendeu a primeira convocação da carreira para a equipe de Bernardinho, pela qual disputou a Liga Mundial, o Campeonato Sul-Americano e, sob o comando do auxiliar técnico Rubinho, os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.
A seleção feminina encheu o calendário de torneios mas, nos dois principais, decepcionou. No Grand Prix, o Brasil chegou invicto à decisão contra os Estados Unidos, tendo inclusive derrotado as rivais na fase inicial. Na partida que valeu o ouro, porém, o time esteve irreconhecível em quadra e perdeu por 3 sets a 0. Na Copa do Mundo, no Japão, o tombo foi ainda maior. A confiança conquistada com o ouro nos Jogos Pan-Americanos foi embora já no primeiro jogo, com novo revés para as americanas. O time de José Roberto Guimarães sofreu com desfalques por lesão e acumulou outros tropeços. A equipe verde e amarela terminou o torneio, vencido pela Itália, na quinta colocação e não conseguiu vaga antecipada para Londres-2012.
José Roberto Guimarães, final Grand Prix volei (Foto: Divulgação / FIVB)Zé Roberto tenta orientar o time durante a péssima atuação na final do Grand Prix (Foto: Divulgação / FIVB)


No masculino, a agenda não foi tão cheia, mas a seleção perdeu os principais torneios intercontinentais de que participou. Na Liga Mundial, sofreu duas derrotas para os Estados Unidos na fase classificatória. Na fase final, como já estava classificado para as semis, o Brasil encarou a Rússia com um time misto e perdeu por 3 sets a 0. Na decisão, novamente contra os europeus, a equipe de Bernardinho foi batida no tie-break e viu o sonho do decacampeonato ser adiado. Na Copa do Mundo, principal compromisso do ano, Serginho e Bernardinho trocaram ofensas (veja no vídeo), e o grupo perdeu para Itália, Cuba e Sérvia .  A classificação para as Olimpíadas veio apenas na última rodada, nos critérios de desempate.
Atual campeã Mundial, a Rússia foi atropelada pelo Brasil no Grand Prix e, nas semifinais do Campeonato Europeu, caiu diante da Turquia, equipe comandada pelo brasileiro Marco Aurélio Motta. Fora da decisão, o time de Gamova não se classificou para a Copa do Mundo e viu a Itália ser convidada pela Federação Internacional de Vôlei.
grand prix de volei - gamova da russia desapontada (Foto: Divulgação/FIVB)Desapontada com atuação pífia no Grand Prix, Gamova aplica gelo no ombro

 
No início de abril, Michael, do Vôlei Futuro, foi hostilizado pela torcida mineira na primeira partida do confronto com o Cruzeiro pelas semifinais da Superliga masculina, e o clube de Araçatuba protestou publicamente. Dias depois, o meio de rede assumiu ser homossexual e recebeu manifestações de apoio dos colegas de time.
No jogo da volta, a equipe paulista homenageou o atleta com bandeirões, camisas e muita festa, e saiu vitoriosa em quadra. No desempate em Minas, o Cruzeiro levou a melhor e garantiu vaga na final contra o Sesi.
Bandeira Vôlei Futuro Michael (Foto: João Gabriel Rodrigues /  GLOBOESPORTE.COM)Bandeirão na quadra do Vôlei Futuro no 2º jogo da semifinal da Superliga
 
7 41 42/40
É o número de títulos que o Rio de Janeiro conquistou na Superliga feminina com a vitória sobre o Osasco na temporada 2010/2011 É a idade de Fernanda Venturini, a jogadora mais velha inscrita na Superliga 2011/2012. A levantadora abandonou a aposentadoria após 3 anos e meio Foi o placar do segundo set do duelo entre Brasil e Argentina pelas semifinais da Liga Mundial. Na decisão, time verde e amarelo perdeu o título para a Rússia.
comemoração do vôlei sentado no Parapan (Foto: Fotocom.net)Na comemoração do bicampeonato parapan-americano, a seleção masculina de vôlei sentado celebra como
o time de Bernardinho: mesmo sem as próteses, os atletas saltam no tradicional 'peixinho'
Stacy Sykora recebe presentes da torcida (Foto: Divulgação/Vôlei Futuro)Stacy Sykora recebe presentes da torcida

"Se você me perguntar, eu vou voltar melhor. Eu posso não voltar no melhor do meu físico, nunca se sabe. Estou dizendo que vou voltar melhor porque, mentalmente, eu me sinto forte. Eu tenho fotos e memórias que agora me fazem lembrar todos os dias de que preciso tirar vantagem disso tudo. Eu amo tanto o vôlei. É a única coisa que já fiz. Quando você tem uma lesão séria como esta, nada significa mais que voltar ao seu dia a dia. Isso importa muito para mim. É incrível como foi maravilhoso hoje. Eu nem posso dizer o quanto. Foi como se eu estivesse, de 1 a 10, no nível 10 de felicidade."

A líbero Stacy Sykora foi a vítima mais grave do acidente sofrido pelo ônibus que levava o time feminino do Vôlei Futuro para a disputa da semifinal da Superliga. A americana sofreu um corte na cabeça e traumatismo crânio-encefálico. Na segunda parte da reabilitação, a atleta voltou a jogar vôlei nos Estados Unidos e, em novembro, se reapresentou ao clube de Araçatuba, pelo qual foi campeã paulista.
Tandara, Brasil x EUA, Grand Prix (Foto: FIVB / Divulgação)Tandara em jogo contra os Estados Unidos pelo
Grand Prix (Foto: FIVB / Divulgação)
A mudança de oposta para ponteira fez Tandara crescer no Vôlei Futuro, ficando atrás apenas de Joycinha como a maior pontuadora da equipe na Superliga. Bem na seleção B que conquistou o título da Copa Yeltsin, na Rússia, a atleta ganhou justamente a vaga da companheira de time no grupo principal. Reserva de Sheilla, a brasiliense aproveitou bem todas as oportunidades que teve no segundo semestre e promete brilhar na próxima temporada, desta vez vestindo a camisa do Osasco.

 

 

 

 

 

 

 

Rio de Janeiro perde para campeão 


O sonho do tricampeonato foi freado pelo Rabita Baku. O time do Azerbaijão, atual campeão mundial de clubes, impôs ao Rio de Janeiro a sua segunda derrota em três jogos e avançou à final do Torneio Internacional Top Volley, que está sendo disputado em Basileia: 3 sets a 0 (25/17, 25/22 e 25/22). Agora, a equipe brasileira tenta voltar da Suíça com o terceiro lugar, que será disputado nesta quinta-feira.
Unilever vai disputar o terceiro lugar no Top Volley - Fabi e Amanda lamentam (Foto: Luiz Doro/adorofoto)Fabi e Amanda lamentam a derrota nas semifinais 
- Sacamos bem, bloqueamos, fizemos algumas defesas importantes, mas o contra-ataque não funcionou. A Amanda entrou muito bem no jogo, a Roberta e a Ju Nogueira também estiveram bem. Mas vôlei é um jogo coletivo e é preciso que todas as peças funcionem. Na minha opinião, faltou capricho em algumas bolas. Temos que errar menos. Durante a partida, conseguimos reverter alguns placares, mas, por falta de paciência, deixávamos o time adversário abrir novamente. O Baku é um time que sabe jogar, tem jogadoras experientes, rodadas. Espero que na disputa do terceiro lugar, a equipe volte a sacar bem e seja mais eficiente no contra-ataque para chegar à vitória - disse a central Valeskinha.
O Rio de Janeiro iniciou o confronto jogando mal. O técnico Bernardinho chegou a colocar Sheilla em quadra no fim do primeiro set - a oposta vem sendo poupada, devido ao desgaste que sofreu na temporada com a seleção -, mas não conseguiu evitar a derrota. A equipe voltou melhor para a parcial seguinte, só que não chegou ao empate. No terceiro set, defendendo melhor e aproveitando os contra-ataques, reagiu e chegou a ficar em vantagem de dois pontos (18/16), mas o adversário não esmoreceu e fechou o jogo.
Depois da partida desta quinta-feira, o time de Bernardinho retoma a preparação para a Superliga no dia 4 de janeiro. O próximo compromisso na competição será contra o Praia Clube, de Minas Gerais, no Tijuca Tênis Clube, no dia 10.









FONTE GLOBOESPORTE.COM

Lembra Dela? Vera Mossa, musa do vôlei e do cinema, vira 'mãe do Bruno'

Com três Olimpíadas no currículo e participação no filme ‘Rock estrela’, ex-jogadora hoje trabalha com comércio enquanto curte os três filhos


As cortadas que fizeram de Vera Mossa um dos ícones de uma geração desbravadora na década de 80 ficaram apenas na memória. Da primeira Olimpíada do vôlei feminino brasileiro aos 15 anos à aposentadoria por lesão em 2000, a ex-jogadora viveu cada momento com a intensidade de um furacão e conquistou tantas vitórias quanto fãs e admiradores pelo país. Hoje, aos 47 anos e há mais de uma década longe das quadras, a paulista agora tem vínculo com o esporte apenas por ser “a mãe do Bruno”.
-Eu adorava jogar, até treinar, mas não tenho muita nostalgia da quadra. Quando não tive mais condições, coloquei um ponto. (...) Hoje fico muito feliz, contente e orgulhosa pelo Bruno estar conseguindo realizar os sonhos de ser jogador profissional e ter uma carreira bacana. Só posso me alegrar ao falarem que sou “a mãe do Bruninho”.
Bruninho com a família (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal) 
Vera Mossa com os três filhos no Natal: Luisa, Edinho e Bruninho
Vera sempre foi precoce. Na primeira vez que o vôlei brasileiro feminino foi a uma Olimpíada, a menina de Casa Branca, no interior de São Paulo, fez a primeira viagem internacional da vida. Aos 15 anos, a então promessa nacional desembarcou em Moscou e viu, do banco de reservas, as companheiras terminarem o campeonato na sétima colocação. De volta ao Brasil, descobriu que estava grávida, se casou com o jogador de basquete Éder Mundt Leme e ficou um ano parada para cuidar do filho Edinho. No retorno às quadras, cresceu como atleta e assumiu posição de destaque na seleção.
Nas Olimpíadas seguintes, em Los Angeles, foi titular, e, apesar da fraca campanha verde- amarela – sétima colocação novamente -, guardou a edição de 1984 dos Jogos como o momento mais marcante na seleção.

- Nem foi feliz, mas foi um momento que simbolizou bem a nossa geração. Fomos para lá com muita esperança, mas não tínhamos muita estrutura ainda. Treinamos bastante e não tivemos um resultado legal, perdemos para os EUA de 3 a 2, de virada. Aquele jogo mudaria nossa história. O momento ficou meio que emblemático. Eu adorava jogar, até treinar, mas não tenho muita nostalgia da quadra. Quando não tive mais condições, coloquei um ponto. Sinto mais falta do convívio que tivemos naquele período. Nos divertíamos bastante e ficou muita coisa boa.
De Cláudia a Vera em “Rock estrela”
Separada do primeiro marido, Vera começou a namorar o hoje técnico da seleção masculina Bernardo Rezende, o Bernardinho. Em 1985, um ano antes do nascimento de Bruno, a jogadora encontrou tempo na agenda de viagens para participar do filme “Rock estrela”, de Lael Rodrigues, também diretor de “Bete Balanço”. Na história, a esportista disputava o amor de Roque, interpretado pelo ator Diogo Vilela, com a argentina Graziela, personagem de Malu Mader. Léo Jaime, Andréa Beltrão e Guilherme Karan também fizeram parte do elenco.
Vera Mossa - Filme Rock Estrela (Foto: Divulgação) 
No cartaz de divulgação de 'Rock Estrela', Vera com Malu Mader, Diogo Vilela e Léo Jaime
Vera revelou uma curiosidade da película, agora rara em tempos de Blu-ray e DVD. No projeto inicial, ela faria uma personagem chamada Cláudia, mas, como não era atriz, o sindicato só permitiu que o filme, já montado, fosse exibido se o papel em questão, de uma jogadora de vôlei, retratasse ela mesma. Assim, após a dublagem, os personagens moviam a boca para falar Cláudia, mas se ouvia o som de Vera.
- Foi supergostoso participar. Não lembro quem me ligou, mas falou que ele queria fazer um filme sobre vôlei, que era meu fã e queria fazer um filme que eu fosse personagem. Aquilo obviamente não era eu e nem a história da minha vida, mas me diverti pra caramba fazendo. Eu era muito nova, e tudo era válido, uma experiência boa. Depois, meus filhos assistiram e adoraram. O mais velho (Edinho) gastou tanto a fita que não deu mais para assistir. O Lael era apaixonado por rock, por vôlei e foi juntando tudo. Era mais para mostrar as músicas do que para contar uma história.
Com a exposição no cinema, a face “musa” ganhou ainda mais projeção. Solicitada para ensaios fotográficos e entrevistas ao lado das contemporâneas Jaqueline e Isabel, a paulista foi a sua terceira Olimpíada, em Seul-1988, como um dos rostos de uma geração que aliava a qualidade esportiva à beleza para os espectadores. Vera conta que, apesar de atender a todos os pedidos de jornalistas na época, não se sentia confortável. Hoje, porém, vê a importância da “fase artista”.
Vera Mossa (c), da seleção feminina de vôlei, durante os Jogos Panamericanos realizado em Caracas, na Venezuela (Foto: Divulgação) 
Vera Mossa durante os Jogos Pan-Americanos de Caracas, na Venezuela
- Eu achava que as pessoas estavam confundindo as coisas. Não gostava muito, e rótulo de musa às vezes me incomodava, me ligavam para saber opinião sobre vários assuntos, e eu simplesmente não entendia por que minha opinião importaria para alguém. Eu era jogadora de vôlei, não artista ou celebridade, e isso às vezes pesava. Mas hoje acho que foi importante para o vôlei em si. Nós fomos os primeiros ídolos do esporte, e todo esporte precisa de ídolos para sobreviver e ter cada vez mais adeptos e simpatizantes.
A mãe do Bruninho
Bruninho com a mãe Vera Mossa (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal) 
Bruninho, ainda adolescente, ao lado de Vera Mossa
Atualmente, Vera vive em Campinas, onde administra uma loja de bijuterias e cuida da caçula Luisa, fruto de seu terceiro casamento. Desde a aposentadoria por lesão em 2000, o contato mais próximo com o vôlei veio quando atuou como comentarista do SporTV e através do filho Bruno, tetracampeão da Superliga pelo Florianópolis e atleta da seleção.
Agora que o levantador é adulto, a relação com Bernardinho é mínima, mas serena. A única coisa que incomoda Vera é quando citam o ex-companheiro como justificativa para a presença do filho no grupo verde e amarelo.
- Fico muito feliz, contente e orgulhosa pelo Bruno estar conseguindo realizar os sonhos de ser jogador profissional e ter uma carreira bacana. Só posso me alegrar ao falarem que sou “a mãe do Bruninho”. A única coisa que me incomoda é quando falam que ele é protegido do pai. Aí eu fico louca. Ele merece muito estar lá, e as pessoas que falam isso não têm noção.







lia série invicta na Superliga

Time de Araçatuba alcança quarta vitória em quatro jogos na competição



O Vôlei Futuro voltou a vencer e manteve sua invencibilidade na Superliga masculina 2011/2012. O time de Araçatuba (SP) alcançou seu quarto triunfo em quatro jogos ao superar, nesta quinta-feira, o Montes Claros (MG) por 3 sets a 0. A partida disputada na casa da equipe mineira, teve parciais de 25/22, 25/19 e 25/23 e 1h30m de duração.
O maior pontuador do duelo foi o cubano Camejo, do Vôlei Futuro, que anotou 18 vezes. O melhor jogador em quadra, porém, foi o oposto Lorena, também do Araçatuba. O atacante dedicou o prêmio para sua esposa e agradeceu o apoio da torcida de Montes Claros, onde defendeu o time da casa na Superliga 2009/2010.
- Foi uma vitória muito boa. É a primeira vez que volta nesta cidade que meu deu tantas alegrias. Jogamos uma boa partida e conseguimos uma vitória importante. Dedico esse troféu para minha esposa que está grávida - disse Lorena, que marcou 14 pontos no duelo.
Pelo Montes Claros, o central Alberto chamou a atenção para o emocional do grupo mineiro.
- Temos que trabalhar o nosso lado emocional para sermos mais constantes durante as partidas. O Jorge Shimidt (treinador) está começando o trabalho com o nosso grupo e já detectou esse problema. Estamos no início do campeonato e temos muito o que evoluir - afirmou.
O próximo jogo do Vôlei Futuro na Superliga será em casa, às 21h do dia 30 de dezembro, contra o Campinas. O SporTV transmitirá ao vivo. O Montes Claros só volta a jogar no dia 7 de janeiro. Seu rival será o Cruzeiro, às 17h, em Contagem (MG), casa do rival.
Confira os jogos da quinta rodada da Superliga masculina
Montes Claros 0 x 3 Vôlei Futuro (22/25, 19/25 e 23/25)
Juiz de Fora x Rio de Janeiro
São Bernardo x Volta Redonda
Londrina x Sesi
Campinas x Cruzeiro
Florianópolis x Minas




Cruzeiro vence lanterna no tie-break e segue invicto na Superliga Masculina

Em casa, time sofre contra o Londrina, mas ganha por 3 sets a 2


O Cruzeiro sofreu, mas conseguiu manter sua invencibilidade na edição 2011/2012 da Superliga Masculina, na noite desta terça-feira. Diante de sua torcida, em Contagem, Minas Gerais, a equipe teve muitas dificuldades para derrotar o agora lanterna Londrina, mas ganhou por 3 sets a 2 (23/25, 25/18, 23/25, 25/23 e 15/9), após 2h14m.
vôlei sada cruzeiro x londrina (Foto: VIPCOMM)Jogadores do Cruzeiro comemoram durante a vitória sobre o Londrina nesta terça-feira
O Cruzeiro tem agora 11 pontos e ocupa a liderança da competição após a competição. O Vôlei Futuro é o outro invicto da Superliga, mas ficou com uma partida a menos. O Londrina conquistou seu primeiro ponto no campeonato, mas foi ultrapassado pelo Juiz de Fora e caiu para a última posição.
Os maiores pontuadores do duelo foram Wallace, do Cruzeiro, e Bruno, do Londrina, com 19 pontos cada. Os centrais Douglas e Rogério, da equipe mandante, fizeram 17 pontos.
O Cruzeiro volta a jogar nesta quinta-feira, às 19h30m (de Brasília). O adversário será o Campinas, no Ginásio do Taquaral. No mesmo dia, mas às 20h, o Londrina recebe o Sesi no Moringão.
 Minas vence em duelo mineiro

Em Belo Horizonte, o Minas levou a melhor no confronto estadual contra o Montes Claros, repetindo o que havia feito nas semifinais do Campeonato Mineiro. Com 13 pontos de Lucarelli, e 12 de Filip, o time da capital fez 3 sets a 0 (25/21, 25/20 e 25/19).
Na próxima quinta-feira, às 18h (de Brasília) o Montes Claros terá pela frente o invicto Vôlei Futuro, no Ginásio Tancredo Neves. O Minas encara o Florianópolis na sexta-feira, às 21h, em Santa Catarina.








São Bernardo surpreende e encerra série invicta do Sesi na Superliga

Time do ABC paulista volta a jogar na sexta, dia 23, contra o Volta Redonda


Atual campeão da Superliga masculina, o Sesi perdeu sua invencibilidade na edição 2011/2012 da competição nesta terça-feira. Jogando em casa, no Ginásio da Vila Leopoldina, em São Paulo, o time foi derrotado por 3 sets a 1 pelo São Bernardo, parciais de 25/23, 16/25, 25/23 e 25/23.
Sesi vôlei SãoBernardo Superliga masculina (Foto: Divulgação / July Stanzioni)Ataque do São Bernardo encara o bloqueio do Sesi nesta terça-feira
- Precisávamos dessa vitória, conseguimos tirar ponto de uma grande equipe, fizemos a nossa parte, estou muito feliz em poder ter ajudado a construir esse resultado – avaliou ponteiro Mineiro.
Até esta terça-feira, o Sesi era uma das quatro equipes invictas após três rodadas da Superliga masculina, ao lado de Cruzeiro, Vôlei Futuro e Florianópolis. O time paulista agora acumula três vitórias e uma derrota. O São Bernardo, por sua vez, soma dois triunfos e dois reveses.
O Sesi agora volta à quadra na quinta-feira, dia 22, para encarar o Londrina, que jogará em casa. A partida está marcada para começar às 20h (de Brasília). O São Bernardo, por sua vez, atuará na sexta-feira, dia 23, contra o Volta Redonda. A partida será na cidade do ABC paulista, às 18h30m.

 

 

Em virada emocionante, Minas atropela o Sesi por 3 a 2 em São Paulo

Com parciais de 24/26, 24/26, 25/20, 25/13 e 15/11, time mineiro desbanca a equipe de Dani Lins e Sassá em casa. Herrera foi eleita a melhor em quadra

Em uma virada emblemática, o time do Minas venceu o Sesi na noite desta segunda, na Vila Leopoldina, São Paulo, pela 4ª rodada da Superliga Feminina. O time mineiro bateu o dono da casa por 3 sets a 2, com parciais de 24/26, 24/26, 25/20, 25/13 e 15/11. A cubana Herrera, do Minas, foi eleita a melhor em quadra.

Em um primeiro set disputado ponto a ponto, os dois times começaram a partida com fome de bola e muitas belas defesas. No tempo técnico do 23 a 23, o treinador do Minas pediu decisão, velocidade de bola e concentração ao time, mas não foi suficiente e o Sesi, contando com as grandes pontuadoras Dani Lins e Sassá, fechou o primeiro set em 26 a 24, com 17 pontos de ataque contra 16 do Minas.
No segundo set, o bloqueio do Sesi foi mais vigoroso. No fim do set, Minas encostou no Sesi em 24 a 24, após três chances perdidas do time paulista fechar o set. Mesmo com a tentativa da equipe mineira, o Sesi conseguiu a recuperação e fechou o segundo set por 26 a 24.
Já no terceiro set, o Minas começou na frente, e o Sesi empatou no oitavo ponto. Com erros na recepção, o time mineiro facilitou para o Sesi, que chegou no a 16 a 14. Com virada disputada, Minas fechou o terceiro set em 25 a 20.
herrera minas superliga feminina vôlei sesi (Foto: Vipcomm) 
Herrera foi a melhor em quadra
No quarto set, o Minas da cubana Herrera, que marcou 58 pontos nas três últimas partidas, sendo a maior pontuadora e mais eficiente na função, dominou as ações e chegou a uma diferença de 21 a 12 contra o Sesi, que cometeu muitos erros. Minas fechou em 25 a 13, com 15 pontos de ataque contra oito do time de Talmo de Oliveira, pronta para o tie break.
No tie break, o time do Sesi, visivelmente abalado psicologicamente, saiu na frente, mas foi logo ultrapassado pelo Minas, que mostrou superioridade no jogo. Com essa importante virada, o time do técnico Jarbas conquistou a quarta vitória consecutiva no campeonato.
A jogadora Natasha, do Minas, se mostrou orgulhosa com o desempenho da equipe.
- A gente pecou um pouco nos erros nos dois primeiros sets. A nossa equipe aproveitou algumas falhas do Sesi e foi pra cima com tudo, principalmente nos três últimos sets. O Sesi é muito importante e tem um peso no mundo do vôlei feminino, por isso a vitória significa muito para a gente.

 

 

 

Sesi recebe invicto Minas em duelo do melhor ataque contra a melhor defesa

Rodada tem outros cinco jogos. Vôlei Futuro e Osasco brigam pela ponta

De um lado, o dono da melhor defesa apoiado pela torcida. Do outro, o time da maior pontuadora e que conta com o ataque mais eficiente da Superliga, ainda invicto. A partir das 21h desta segunda-feira, o SporTV transmite ao vivo, direto da Vila Leopoldina, em São Paulo, o confronto entre Sesi e Minas. Outras cinco partidas completam a quarta rodada da competição.
volei minas x praia clube (Foto: Tarcísio Badaró/Globoesporte.com)Herrera (de faixa azul) é a melhor atacante da Superliga até agora
O time paulista, atual quarto colocado geral, perdeu a invencibilidade na última rodada, e agora atuará pela primeira vez em seus domínios. A equipe mineira, ainda com oito pontos, está um degrau acima, atrás apenas de Osasco e Vôlei Futuro, único time que ainda não perdeu nenhum set.
  •  
sesi rio de janeiro superliga feminina vôlei I (Foto: Vipcomm) 
Sesi tem a melhor defesa, é a ponteira Sassá puxa a estatística do time para cima
Dentro de quadra, o Sesi promete dar trabalho para o Minas fazer a bola cair. O elenco comandado por Talmo Oliveira tem a melhor defesa do torneio, com 52,55% de aproveitamento. Sassá é o maior destaque. A ponteira puxa a média para cima com 63,41% de eficiência no fundamento. Os visitantes, por sua vez, querem surpreender com os ataques de Herrera. A cubana marcou 58 pontos em três partidas, sendo a maior pontuadora e a mais eficiente na função, com 39,58% de aproveitamento.


Vôlei Futuro e Osasco disputam liderança
Único time que venceu todos os sets na Superliga, o Vôlei Futuro joga em Araçatuba contra o Praia Clube para seguir na ponta. Com o mesmo número de pontos (nove), mas com um set perdido, o Osasco tenta assumir a liderança diante do São Bernardo. A partida será no ginásio José Liberatti.
Rio de Janeiro Superliga feminina vôlei (Foto: Daniel Ramalho/ adorofoto) 
Rio de Janeiro tenta terceira vitória na competição

O Rio de Janeiro, que vem de duas vitórias após perder na estreia, jogará no ginásio do Tijuca contra o lanterna Rio do Sul. Aniversariante desta segunda, a central Juciely admite que a equipe ainda está em busca do melhor voleibol e afasta o favoritismo.
- Apesar das últimas duas vitórias, nosso time continua alternando momentos bons e ruins em quadra. Particularmente ainda cometo erros infantis. Não existe adversário fácil e os resultados têm comprovado isso. Mesmo nas vitórias por 3 a 0 há muita disputa. Estamos estudando esse novo time do Sul e iremos entrar em quadra focadas para evitar qualquer surpresa – disse a meio de rede.
O São Caetano, que no último sábado quebrou a série de triunfos do Sesi, recebe o Mackenzie no ginásio Lauro Gomes. Ás 16h, no ginásio Henrique Villaboin, Pinheiros e Macaé se enfrentam às 16h em partida com transmissão ao vivo do SporTV.
Confira todos os jogos da 4ª rodada:
16h - Pinheiros x Macaé - transmissão ao vivo no SporTV
20h - Osasco x São Bernardo
20h - Rio de janeiro x Rio do Sul
20h - São Caetano x Mackenzie
20h30 - Vôlei Futuro x Praia Clube
21h - Sesi x Minas - transmissão ao vivo no SporTV



Seleção feminina disputará vaga para Londres em torneio em São Carlos-SP

Cidade do interior receberá o pré-olímpico sul-americano de 11 a 13 de maio

A seleção brasileira feminina terá a vantagem de jogar em casa na segunda oportunidade para se classificar para os Jogos de 2012. A cidade de São Carlos, no interior de São Paulo, receberá, de 11 a 13 de maio, o torneio pré-olímpico sul-americano, que garante ao campeão presença nas Olimpíadas de Londres. Os jogos serão no ginário Milton Olaio Filho. Outras seleções já estão pré-inscritas, mas só serão confirmadas em fevereiro. A fórmula de disputa também não foi decidida ainda.
Ginásio Milton Olavo Filho, São Carlos Brasil x Japão - Grand Prix vôlei (Foto: AE)Ginásio Milton Olaio Filho, que recebeu jogos do Grand Prix em 2010, será o palco da disputa (Foto: AE)
Zé Roberto, seleção de Vôlei. Brasil (Foto: João Gabriel Rodrigues / Globoesporte.com) 
Zé Roberto é cidadão honorário de São Carlos

Caso a equipe de José Roberto Guimarães não termine a competição em primeiro lugar, haverá ainda uma última chance de ir a Londres. Em junho, o time poderá disputar o pré-olímpico mundial, mas terá de concorrer com forças de Europa, Ásia e África por três vagas. Itália, Estados Unidos e China, que formaram o pódio na Copa do Mundo, já estão classificadas.
Em 2010, São Carlos também recebeu a seleção feminina. Na ocasião, foi uma das sedes da primeira fase do Grand Prix. O técnico Zé Roberto, que passou parte da infância e juventude na localidade e encerrou a carreira de levantador pela Abasc, na temporada 88/89, é cidadão honorário da cidade.

 

 

Ricardo e Pedro Cunha encerram temporada com ouro em Fortaleza

Dupla derrota Alison e Emanuel na última etapa do Circuito Brasileiro. Entre as mulheres, Talita e Maria Elisa sobem no topo do pódio no Ceará

Ricardo e Pedro Cunha em Fortaleza (Foto: Divulgação/CBV) 
Ricardo e Pedro Cunha levaram a melhor na etapade Fortaleza
Ricardo e Pedro Cunha venceram a última etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, em Fortaleza e encerram a temporada no topo do pódio. Na decisão, eles encararam os campeões antecipados da comeptição, Alison e Emanuel, e venceram por 2 sets a 0, com parciais de 21/13 e 21/14.
No duelo das duas melhores duplas do Circuito, Pedro Cunha e Ricardo entraram com tudo no primeiro set e conseguiram abrir boa vantagem logo nos primeiros pontos. Após ganharem tudo o que disputaram na temporada, Alison e Emanuel não conseguiram segurar o ritmo dos adversários e acabaram ficando com a prata no Ceará.
- Fico feliz por terminar o ano de uma maneira tão boa. A próxima temporada será muito importante e espero ser tão bem sucedido quanto este ano - vibrou Ricardo.
Sem esconder a euforia de fechar o ano com chave de ouro, Pedro Cunha comemorou o fato de, assim como na etapa de Maceió, terem conseguido vencer os campeões mundiais Alison e Emanuel.
- Encontramos uma boa maneira de jogar contra eles e acho que eles ainda não conseguiram uma estratégia para neutralizar nossa virada de bola. O fato de estarmos levando vantagem no confronto nos deixa mais tranqüilos em quadra. Jogamos com muita alegria e as coisas fluíram - vibrou Pedro.
Maria Elisa na etapa de Fortaleza (Foto: Divulgação/CBV) 
Maria Elisa vibra com vitória
Entre as mulheres, Talita e Maria Elisa levaram a etapa. Assim como no masculino, as campeãs do Circuito conquistaram o título de forma antecipada e decidiram não participar da última etapa.
Para levar o ouro, Talita e Maria Elisa derrotaram Ágatha e Bárbara por 2 sets a 0, com parciais de 21/12 e 21/18 na final do torneio cearense. Antes disso, elas já haviam derrotado Val e Shaylyn, também por 2 a 0 (21/16 e 21/17) na semifinal.

 

 

Vôlei Futuro bate Osasco e conquista o Paulista feminino pela primeira vez

Comandado por Paula Pequeno e Fernanda Garay, time de Araçatuba faz 3 sets a 1 e fecha a série melhor de três que decidia o título




O Vôlei Futuro é campeão paulista de vôlei feminino. Pela primeira vez na história, o time de Paula Pequeno e Fernanda Garay levantou o estadual mais valorizado do país, batendo o Osasco por 3 sets a 1 (25-20, 20-25, 25-20 e 25-20), na noite desta quinta-feira, em Araçatuba (SP). Com o resultado, a equipe mandante fechou a série melhor de três decisiva em 2 a 1.
- Dedico esse título ao grupo. Achei que fosse morrer antes dessa final, porque a vontade de ganhar era muito grande. Essa equipe me acolheu muito depois da minha contusão e é a eles que eu devo agradecer - comentou Paula Pequeno.
O Osasco começou melhor, abrindo 5 a 1. Aos poucos, o Vôlei Futuro foi reagindo, reduzindo a diferença para dois pontos (11 a 9). Walewska, com um bloqueio, colocou as donas da casa a um ponto do empate. No rali seguinte, Joycinha pôs a bola no chão, fazendo 11 a 11. Após o empate, o Vôlei Futuro tomou a dianteira da partida e virou para 13 a 11 e 15 a 13. Ao fazer o 19º ponto, o time de Araçatuba conseguiu abrir três pontos de vantagem pela primeira vez na partida, para o desespero do técnico do Osasco, Luizomar de Moura, que pediu tempo. A conversa não surtiu efeito e o Vôlei Futuro seguiu melhor em quadra, fechando o período em 25 a 20.
Vôlei Futuro e Osasco se enfrentam na final do Paulista de vôlei feminino (Foto: Fabio Rubinato/AGF) 
Vôlei Futuro e Osasco tiveram momentos de alternância na partida
O segundo set começou muito disputado, até Joycinha bloquear Jaqueline e fazer 8 a 7 para as donas da casa. A partir de então, o Vôlei Futuro passou a dominar o duelo, abrindo 11 a 8, 13 a 9. O Osasco reagiu, empatando em 14 a 14 e 16 a 16. Na metade final do período, o Osasco se impôs, fazendo 22 a 18, em um bloqueio de Thaísa. Com a vitória no set bem encaminhada, o Osasco administrou a vantagem, fechando em 25 a 20. No ponto final, Jaqueline cortou e a defesa do Vôlei Futuro rebateu para fora da quadra.
A equipe de Araçatuba voltou melhor para o terceiro set, abrindo 9 a 5, 11 a 6 e 17 a 10. Com grande atuação de Fernanda Garay, o Vôlei Futuro foi virando as bolas, até abrir 20 a 12. O Osasco então iniciou uma reação, diminuindo para 20 a 15. Após erro de saque, porém, as donas da casa voltaram a dominar, principalmente após Paula Pequeno cravar na quadra adversária, fazendo 22 a 15. Foi a senha para o Vôlei Futuro fechar o set em 25 a 20, com uma cortada na rede de Ju Costa.
Paula Pequeno comemora o título paulista do Vôlei Futuro (Foto: Divulgação) 
Paula Pequeno vibra com o ponto final 
O Vôlei Futuro voltou para o quarto período disposto a fechar a partida, abrindo 8 a 4, 10 a 5 e 14 e 7. A partir de então, o Osasco se aproveitou de alguns erros de ataque do adversário para diminuir a vantagem, chegando a ficar a dois pontos do empate. Foi a senha para o Vôlei Futuro acordar novamente, comandado por Fernanda Garay, eficiente, tanto no ataque, como no bloqueio. Após o 20º ponto, brilhou a estrela de Paula Pequeno. Precisa nos ataques, ela fez o ponto do título, colocando na quadra adversária e fazendo 25 a 20, no quarto set. Festa em Araçatuba.